Advogado, conselheiro e amigo do presidente Michel Temer, José Yunes apresentou nesta quarta-feira carta de demissão do cargo de assessor especial no Palácio do Planalto, após ter sido citado na delação do ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho como receptor de recursos, em dinheiro vivo, para a campanha eleitoral de Temer em 2014.
No documento endereçado a Temer, Yunes diz ter visto seu nome “jogado no lamaçal de uma abjeta delação”, segundo disse, feita por uma pessoa que desconhece e com quem nunca travou o mínimo relacionamento.
O advogado também classifica a delação de Melo Filho, cujo conteúdo passou a ser divulgado na última semana pela imprensa, como “fantasiosa alegação”, e diz não poder ver seu nome “enxovalhado por irresponsáveis denúncias”.
“Repilo com a força de minha indignação essa ignominiosa versão”, diz Yunes.
“Para preservar minha dignidade e manter acesa a chama cívica que me faz acreditar nos imensos potenciais de meu país declino do honroso cargo de assessor da Presidência”, completou. (VALOR)
Tadinho do bichinho, acusado injustamente, nessa delação mentirosa e criminosa. (cljornal)