O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está trabalhando para contemplar os presidentes nacionais de dois partidos aliados na montagem de seu secretariado: Roberto Freire, do PPS, e José Luiz Penna, do PV.
Os dois caciques ficaram na suplência para a Câmara dos Deputados.
Para retornarem a Casa, Alckmin estuda um modo de trazer para seu secretariado parlamentares da sua coligação formada por PSDB, DEM e PPS, e também do PV.
Segundo a jornalista Vera Magalhães, da Folha de S. Paulo, o movimento tem vistas às eleições de 2018: amarrando os dois, Alckmin amplia sua influência nacional em aliados, o que facilitaria a construção de sua candidatura à Presidência.
Para que Freire assuma o mandato, o tucano precisa chamar para seu secretariado quatro parlamentares da chapa, composta por PSDB, DEM e PPS.
O caso de Penna é mais complicado: como ele é segundo suplente, o partido precisaria resolver a questão interna, além de ter um deputado nomeado para a equipe de Alckmin.
Se a ideia vingar, o mais cotado é Roberto de Lucena, que iria para a Secretaria do Turismo.
O Palácio dos Bandeirantes tenta acertar para hoje as reuniões com os partidos aliados para definir a cota política do secretariado. Disso dependem os anúncios que o tucano pode fazer nesta sexta-feira.
Fonte: B.247