O escritor Philip Roth, um dos ícones da literatura dos Estados Unidos na segunda metade do século XX, faleceu aos 85 anos, informou na noite desta terça-feira a mídia americana.
A revista The New Yorker e o jornal The New York Times confirmaram a morte de Roth, que conquistou em 1998 o prêmio Pulitzer por seu aclamado romance “American Pastoral”.
“American Pastoral” (1997) integra a trilogia política composta por Casei com um comunista (1998) e “A Mancha Humana” (2000).
Roth, que viveu em Nova York e Connecticut, foi um virtuoso ensaísta e crítico, assim como um agudo observador da sociedade americana.
Nascido em 19 de março de 1933 na cidade de Newark, Nova Jersey, neto de imigrantes judeus-europeus da primeira onda migratória aos Estados Unidos na primeira parte do século XIX, Roth teve sua obra associada à comunidade judaica, e muitos de seus romances refletem as questões de identidade dos judeus dos Estados Unidos.
O escritor foi uma importante referência da literatura do pós-guerra com a universalidade de sua mensagem.
Entre as obras de Roth se destacam ainda a coletânea de contos Goodbye, Columbus (1959), e o romance O Complexo de Portnoy (1969).