O “FT” compara o país a Chile, Colômbia e Peru, “economias mais orientadas ao mercado” e que puderam tirar proveito do mesmo boom de commodities e crédito como o Brasil nos anos 2000, “mas sem a mesma ressaca”.
“Na verdade, (o Brasil) estava montado nos esteroides do boom de crédito em que colheu os benefícios da globalização sem qualquer de suas disciplinas.
Agora o processo está se revertendo”, diz o editorial. “Grande parte da culpa (pelos problemas) é do próprio Brasil”.
O texto cita a possibilidade da economia brasileira recuar neste ano e a desvalorização do real frente o dólar e o aumento dos juros para conter a inflação.
“Mas nem tudo é ruim para o Brasil”, finaliza o texto, ao dizer que o país está longe de retornar à hiperinflação e que as instituições, especialmente o Judiciário, se mantêm fortes, citando o caso do Mensalão e as investigações da Operação Lava Jato envolvendo a Petrobras.
O editoral afirma que “as coisas poderiam ser piores” e cita o Brasil como país do futuro” para dizer que o país ainda tem perspectivas promissoras.
Fonte: Redaçã/P Metrópole