A Controladoria-Geral da União (CGU) fez uma uma investigação e encontrou diversas irregularidades nos convênios do Sebrae Nacional (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), uma das organizações do Sistema S, ocorridos em gestão ligada a Jair Bolsonaro.
De acordo com informações do UOL, com base nessa apuração, a CGU recomendou a abertura de um processo administrativo disciplinar no Sebrae e que as entidades beneficiadas indevidamente restituam o prejuízo que causaram aos cofres públicos.
A reportagem ainda indica como o susposto esquema era colocado em prática:
O relatório cita uma médica veterinária que, apesar de ter outro emprego, recebia R$ 15 mil mensais do convênio, e uma cirurgiã dentista empregada pelo Sesi do Acre (mesmo estado do presidente da CACB), que recebeu, ao todo, R$ 394 mil.
As contratações potencialmente fraudulentas eram intermediadas por uma organização chamada Sociedade Civil de Profissionais Associados (Prosper).
Um dos sócios da Prosper foi contratado com um salário de R$ 18 mil mensais e a cunhada de outro sócio recebia dois salários acumulados, de R$ 8 mil e R$ 7 mil, supostamente exercendo função de auxílio administrativo.
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