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MAÇONARIA: SEM ESTUDO OS EQUÍVOCOS APARECEM

Não sei como parar de pesquisar e estudar a história da Maçonaria. Nas ultimas pesquisas encontrei algo interessante que foi escrito pelo irmão Branville, que diz o seguinte:

“jaz envolto em um véu espesso, através do qual, até hoje, os diversos escritores que têm tratado sobre a origem da Maçonaria, em vão se têm esforçado a entrever alguns débeis clarões de Luz”.

Na verdade pró e contra são compilados em livros. São tantos que se essas obras fossem todas concentradas em um único local, formaria a uma das maiores biblioteca do mundo.

O irmão Lafont de Ladebat vai direto a Jesus de Nazareth, judeu de nascimento, como nosso Grão Mestre e fundador do Rito Escocês, assim como nossos irmãos, do Rito de York podem se ufanar de ter como fundador de seu Rito, o rei Salomão.

O costume de abrir os trabalhos ao meio dia e encerrá-lo à meia noite, é uma homenagem prestada a um dos instituidores dos Ministérios, o grande Zoroastro, que, nos dias de suas sessões, reunia secretamente os seus discípulos ao meio dia e terminava seus trabalhos filosóficos à meia noite com a “ágape” fraternal.

Encontrei também que outros escritores levam a Maçonaria ao tempo dos “Magos”, nossos antepassados, que deixaram o Egito em 3.095 antes de Cristo e vieram estabelecer-se pacificamente em Jerusalém, trazendo consigo os Anais da Ordem.

E em Jerusalém viveram até o ano de 4074, antes de Cristo, quando ela foi tomada de assalto por Tito Vespasiano, que expulsou grande parte dos habitantes, e, no meio deles estavam os Magos, também conhecidos como Kadoschi.

Os magos se espalharam pela Índia, Ásia, e parte da Europa, onde se ramificou rapidamente, com forte presença na Grécia, Escócia e países nórdicos.

Até 1118 da nossa era (DC), apesar de ter existido em vários países, nada mais se ouviu falar da Maçonaria, que é quando aparecem os Cavaleiros do Templo, sociedade fundada por Cruzados, que era uma instituição militar e religiosa para proteger os peregrinos à Terra Santa.

O irmão Rebold em sua “História Geral da Maçonaria”, narra que “um pequeno grupo de Templários que escapou às perseguições de Felipe o Belo, rei de França e do papa Clemente V,  refugiaram-se, alguns deles, na Escócia, onde encontraram abrigo nos irmãos maçônicos”.

E nesse refúgio, nas montanhas, escondidos em cavernas, que os chefes prepararam os Estatutos e Regulamentos, que mais tarde foram apresentados em uma reunião num Convento das Astúrias, onde se encontravam representantes de quase toda a Europa; França, Inglaterra, Escócia, Holanda, Espanha e muitos outros.

Presentes também, até parentes os mais próximos das diversas casas reinantes daqueles tempos.

O Rei Nenrrod era Maçon. O Rei Salomão confirmou os regulamentos e instruções que seu pai já havia introduzido entre os Maçons, de forma que, a Maçonaria ficou consolidada em Jerusalém e em outros reinos.

Ninos Graco foi à França, onde fundou a Maçonaria e Santo Alberto a levou para a Inglaterra, onde preparou as leis para os Maçons e deu asilo para serem admitidos outros.

Não se diga que a Maçonaria tem terminado sua carreira só porque certos povos gozam de mais ou menos instrução e têm mais ou menos liberdade, ganhada à força de muito sangue.

Não imitemos a antiga Grécia, nem a orgulhosa Roma que, embaladas nas liberdades e farta dela, deixaram perder a iniciação e tomaram em troco ferros vergonhosos que ainda duram.

O fato é que no espaço de pouco mais de um século, a Maçonaria foi introduzida em 109 países e, se é lícito ajuizar, atualmente são poucos os que não possuem a instituição. “A Acácia juncará a terra, e seus ramos darão asilo seguro aos povos oprimidos.”

Houve tempo em que até os nossos inimigos justificavam a existência da Maçonaria, pela necessidade pública que se sentia de destruir o sistema vicioso das velhas monarquias, onde os cidadãos não eram livres e gemiam sob o peso da autoridade ilimitada do soberano.

Quem poderá estudando a história da origem da Maçonaria, e com parte dela nas mãos, dizer que ela se submeteu a qualquer poder político. A Maçonaria é muito mais do que a uma vontade pessoal. Ela sempre lutou contra a tirania.

Muito ainda a de ser lembrado.

Pesquisa e estudo de Carlos Lima

 

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