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Manifestantes avaliam impacto após 30 dias dos megaprotestos

Conversando com alguns manifestantes que terminou se convertendo em lideranças comunitárias após as manifestações, alguns afirmaram que: “as coisas estão mudando, mesmo sem saber se para melhor ou pior”. Outros afirmam que a sua geração “sonolência” política.

Estes jovens organizaram manifestações comunitáfrias, engrossaram a presença de verdadeiras multidões nas ruas, deram voz às ruas de todos os recantos do País.

No último dia 17 de junho, as manifestações tomaram as ruas das principais cidades do Brasil e teve seu ponto alto na tomada do teto do Congresso Nacional pelo povo no distrito Federal.

Já no dia 20 de junho, uma verdadeira multidão que saiu às ruas para protestar, a estimativa da mobilização superou a casa de um milhão de pessoas em todo o País.

A avaliação realizada pelo cientista político Paulo Baía, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, diz que:

“Essa geração, que já é a maior parcela da população brasileira, assumiu um novo tipo de protagonismo, e acho que isso é irreversível, eles não têm a obrigação de serem gratos pelo fim da hiperinflação como a geração anterior. Demandam reconhecimento, respeito, participação no processo decisório. Mas as instituições comuns não os representam neste momento. São pessoas que sabem o que não querem e estão abertas a possibilidades.”

No computo geral valeu a pena protestar, sair às ruas e abandonar um estado de torpor.    

Fonte: Redação com declaração do cientista político Paulo Baía.

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