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Metralhadoras do Exército Brasileiro furtadas foram oferecidas para facção por até R$ 180 mil cada

Militares do Exército continuam aquartelados

De acordo com um vídeo que chegou até a investigação da Polícia Civil sobre o caso das 21 metralhadoras roubadas do Exército Brasileiro, as armas, que estavam em um quartel-general em Barueri (SP), foram oferecidas à maior facção criminosa do Rio de Janeiro.

Segundo a polícia, a oferta das armas aconteceu há pouco mais de um mês, após o feriado de 7 de setembro.

O grupo que furtou as metralhadoras pediu, por cada .50, R$ 180 mil.

A oferta foi feita ao traficante William de Souza Guedes, o Corolla, criminoso que, atualmente, comanda o Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do Rio e é um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho.

Corolla tem nove mandados de prisão contra ele.

Ao receber a ligação, Corolla entrou em contato com Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, apontado pela polícia como maior chefe do Comando Vermelho em liberdade, segundo a mídia.

A polícia apura se o negócio foi fechado ou se não passou apenas de uma oferta à facção.

Os disparos de metralhadoras .50 são capazes de derrubar aeronaves. Helicópteros da polícia são frequentemente alvo de traficantes no Rio – dois deles foram atingidos este mês. O peso médio de cada uma delas é, em média, de 4,5 quilos.

Até esta quinta-feira (19), 50 militares tinham prestado depoimento à força. Na terça-feira (17), 480 militares estavam impedidos de voltar para casa, conforme noticiado. O número agora caiu para 160 “aquartelados” que não podem deixar a unidade em Barueri.

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