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Militares especializados prendem 230 Black Blocs durante manifestação em São Paulo

Na manifestação do último sábado, a Polícia Militar utilizou pela primeira vez o chamado Batalhão Ninja, com soldados especializados em artes marciais, que isolou o grupo radical Black Blocs dos demais manifestantes e prendeu 230 deles.

Houve confronto, muita confusão e oito feridos, entre eles uma jornalista do jornal O Estado de S. Paulo. Durante a madrugada, boa parte dos detidos levados para sete distritos policiais foram liberados.

A manifestação, chamada “Não Vai Ter Copa”, reuniu cerca de mil pessoas, tendo início 16 horas, ocupou as ruas de forma pacífica até as 19h30.

A polícia só entrou em ação diante de atos de vandalismo ocorridos na Rua Xavier de Toledo, no centro da capital paulista. Os policiais separaram os manifestantes em dois grupos, imobilizou os vândalos com golpes de artes marciais e de cassetetes. Os arruaceiros foram retirados um a um.

Durante a ação policial, black blocs correram para o Viaduto do Chá, onde quebraram lixeiras, agências bancárias e orelhões.

Os PMs foram atacados com paus e garrafas. Segundo a corporação, parte dos detidos portava máscaras, sprays, estilingues, bolas de gude e correntes.

Um segundo grupo voltou à Praça da República, onde se iniciou o protesto e caminhou sem maiores problemas até a Rua da Consolação.

No Vale do Anhangabaú 50 Black Blocs foram cercados e detidos. Os presos foram distribuídos em sete distritos policiais, onde foi definido quem seria autuado em flagrante por vandalismo.     

Fonte: Redação do cljornal com informações do Estadão.

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