Relatório policial da Operação Alba Branca revela que “Moita”, braço-direito do secretário da Casa Civil do governo tucano de Geraldo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, caiu no grampo várias vezes dizendo a interlocutores “tô no Palácio”; nas conversas, ele trata com integrantes da organização sob suspeita de fraudar licitações e superfaturar produtos agrícolas e suco de laranja destinados à merenda em pelo menos 22 prefeituras; ele age para atender aos interesses da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), de Cássio Chebabi (na foto ao lado está com Al Então braço-direito do secretário-chefe da Casa Civil do governo tucano de Geraldo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, o “Moita”, operava para a quadrilha da merenda escolar de sua sala no Palácio dos Bandeirantes.
O relatório policial da Operação Alba Branca revela que “Moita” caiu no grampo várias vezes dizendo a interlocutores “tô no Palácio”. Nas conversas, ele trata com integrantes da organização sob suspeita de fraudar licitações e superfaturar produtos agrícolas e suco de laranja destinados à merenda em pelo menos 22 prefeituras.
O presidente da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), Cássio Chebabi, delatou à polícia e ao Ministério Público que as propinas pagas eram equivalentes a 10% sobre o valor dos contratos.
Acusa o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), e o secretário estadual de Logística e de Transportes, Duarte Nogueira, de se beneficiarem do esquema.
Segundo o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, a indicação de “Moita” para o cargo foi “do partido”. “O PSDB precisa se posicionar. Da nossa parte, o que tinha que ser feito do ponto de vista da responsabilidade jurídica nós fizemos e o caso está na Corregedoria”, disse.
No fim de semana, Alckmin disse que “Lula é a cara do PT, sem ética, sem limites”, mas não falou do esquema de desvios da merenda, em seu próprio governo.
Leonardo Attuch