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Moro, ex-juiz suspeito e destruidor de 4,4 milhões de empregos, insulta Mantega

Sergio Moro/Guido Mantega

O ex-juiz Sergio Moro, que destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, quebrou construtoras brasileiras e depois foi pago por uma consultoria estadunidense que lucrou com tal destruição, atacou nesta quarta-feira (5) o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, a quem chamou de “pós-Itália”.

No período em que foi ministro da Fazenda, Guido Mantega produziu a maior taxa de crescimento da história recente, com uma média de 4,5% ao ano e recorde na geração de empregos.

Moro, por sua vez, foi declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União por ter enriquecido enquanto o Brasil empobreceu.

O projeto do documentário de Joaquim de Carvalho sobre o patrimônio de Moro e Dallagnol, ex-chefe da Lava Jato.

O projeto

O novo projeto de documentário da TV 247 vai mostrar a evolução patrimonial de Sergio Moro e de Deltan Dallagnol depois da Lava Jato.

Há sinais de que enriqueceram, enquanto os brasileiros, na média, empobreceram.

Deltan Dallagnol tem dois apartamentos de um andar numa das áreas nobres de Curitiba, o Juvevê.

Seus parentes também abriram negócios depois que ele coordenou a força-tarefa em Curitiba.

Dallagnol diz que os negócios da família são independentes, embora sua filha de três anos de idade seja sócia em um dos empreendimentos.

É obrigação da imprensa sem vínculos com a Lava Jato verificar todos esses negócios, em razão da atuação de Dallagnol como agente público.

Sergio Moro também deixou a magistratura — e vencimentos que, em média, superavam o teto do funcionalismo público — quando decidiu se aliar a Bolsonaro.

Ele próprio declarou que fez uma única exigência a Bolsonaro: como estava abrindo mão da aposentadoria, queria algum tipo de compensação.

Nunca ficou claro que compensação seria esta, já que o Poder Público só garante proventos previdenciários a quem cumpre períodos específicos de serviço.

Apesar disso, seu padrão de vida melhorou. Sergio Moro deixou seu apartamento em Curitiba para morar, inicialmente, num condomínio de luxo.

Depois que se demitiu do Ministério da Justiça, numa queda de braço com Bolsonaro pelo controle da Polícia Federal, Moro se mudou para os Estados Unidos.

Lá, oficialmente, trabalhava como consultor da Alvarez & Marsal, um dos maiores escritórios de advocacia do mundo, que prestou ou presta serviços para empresas em recuperação judicial abaladas pela Lava Jato, entre as quais OAS e Odebrecht.

Moro sempre tentou mostrar uma forma espartana de vida, embora seus amigos digam que ele consome vinhos e charutos caros, longe do público.

Sua esposa, no entanto, sempre ostentou em público jóias e acessórios caros, como bolsa de mais de R$ 20 mil.

Vamos mostrar o patrimônio de Sergio Moro, diretos e indiretos, e como ele vive. Assim como vamos mostrar o patrimônio de Deltan Dallagnol, e como ele vive.

O documentário ficará a cargo do jornalista e documentarista Joaquim de Carvalho, autor de “Bolsonaro e Adélio — Uma Fakeada no Coração do Brasil”, “Fakeadas – Bolsonaro e a guerra da extrema direita contra o Brasil” e “Walter Delgatti – o Hacker que Mudou a História do Brasil”, entre outros.

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