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Morte de PMs: Polícia aguarda quebra dos sigilos telefônicos para conclusão do inquérito

A burocracia envolvendo a cessão dos sigilos telefônicos dos celulares da família de PMs morta na Vila Brasilândia, na zona norte de São Paulo, ocorrido no início do mês passado, ainda emperra a conclusão do inquérito do caso, conduzida pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Com isso, não está totalmente descartada uma nova prorrogação do prazo.

 

Segundo o delegado do DHPP, Itagiba Vieira Franco, toda a documentação contida no inquérito foi enviada ao Fórum Criminal da Barra Funda, junto com o pedido de quebra do sigilo dos cinco celulares encontrado na casa da família Pesseghini. Se for concedido pela Justiça, o sigilo com os dados das ligações feitas pelas cinco pessoas mortas na chacina ainda terão de ser levantadas pelas operadoras, para então serem encaminhadas à polícia.

 

Franco explicou que a polícia não tem pressa em concluir os trabalhos e que entende que existe uma demora normal quando existe a necessidade de acesso a dados telefônicos. Assim, ele não garante que o inquérito possa ser concluído ainda neste mês, tampouco no dia 5 de outubro, data prevista com base no pedido de prorrogação feito no início de setembro.

 

“Não sei se vai dar para terminar esse mês porque é muito demorado esse acesso aos dados telefônicos. A papelada segue no fórum e estamos aguardando para ver se o juiz autorizou as operadoras a nos passarem os sigilos”, salientou.

 

Fonte: Redação/ R7

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