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MOVIMENTOS SOCIAIS FARÃO ATO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DE LULA

Líderes de movimentos sindical, sociais e partidos decidiram ir às ruas de todo o Brasil na próxima quinta-feira 20

Líderes de movimentos sindical, sociais e partidos decidiram em reunião realizada nesta sexta-feira 14 que irão às ruas de todo o Brasil na próxima quinta-feira 20 com as bandeiras da defesa da democracia e do ex-presidente Lula, que foi condenado esta semana pelo juiz Sergio Moro.

Os protestos terão ainda como bandeiras o ‘Fora, Temer’, as ‘Diretas Já’ e contra a reforma trabalhista do governo Temer, sancionada nesta semana pelo peemedebista, após aprovação do Senado Federal.

“Para a Casa Grande, Lula representa o perigo de um governo popular e trabalhista voltar ao poder e restabelecer a democracia, a igualdade, a distribuição de renda, a justiça e a inclusão social”, apontou o presidente da CUT, Vagner Freitas. Segundo ele, não se trata de defender apenas a figura ou o legado do ex-presidente mas, também o funcionamento democrático e igualitário da justiça brasileira e os direitos sociais, previdenciário e trabalhistas.

“Vivemos período de profundos retrocessos sociais e democráticos. A condenação de Lula pelo Moro é mais um golpe à já combalida democracia brasileira, porque quando a justiça toma partido, condena sem provas, age pela presunção da culpa e um juiz se torna acusador, há algo sério acontecendo. Por isso fazemos parte dessa campanha que repudia essa acusação sem provas como parte da tentativa de tirar no tapetão o Lula da disputa política”, ressaltou Guilherme Boulos, líder do MTST e da Frente Povo Sem Medo.

Segundo informações da CUT, em São Paulo, a mobilização acontece na Avenida Paulista, a partir das 17 horas, e terá entre os participantes o ex-presidente Lula, alvo da parte jurídica do golpe que começou com a ascensão de Michel Temer. A central sindical organizará ainda e participará de atos em todo o país.

No dia da condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 9 anos e meio de prisão, movimentos sociais protestaram na Avenida Paulista.

Leonardo Attuch

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