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O Supremo “faça o que tem que fazer”: “Esperamos que Cunha vá para Curitiba”.

Escritor Arrigo Barnabé

Bem que tentava, mas nem sempre Arrigo Barnabé conseguia assistir até o fim a uma sessão do Conselho de Ética pela televisão porque passava mal fisicamente, a sua pressão subia. “O Congresso é uma piada”, diz ele.

Nessa entrevista exclusiva ao 247, em seu apartamento térreo no Itaim Bibi, em São Paulo, o compositor de “Clara Crocodilo” e “O homem dos crocodilos” revelou toda a sua indignação com o desempenho dos deputados federais em 2015, mas também com os tucanos “que votaram coisas absurdas” e com o impeachment “que estão tentando inventar”.

Surpreendente foi, para ele, o comportamento de Renan Calheiros, leal à presidente, o que fez com que mudasse de opinião a seu respeito. Ele, que votou em Dilma, conta que sua mulher não fez o mesmo por suspeitar que ela, doente, poderia dar lugar a seu vice, Temer, de quem sua mulher tinha medo.

Arrigo também revela que um de seus hobbies, além de nadar, é montar presépios, o que não tem nada a ver com ser ou não ateu. “Eu não tenho nenhuma preocupação com Deus”, diz. Natural de Londrina, torce para que na volta do recesso, em fevereiro, o Supremo “faça o que tem que fazer”: “Esperamos que Cunha vá para Curitiba”.

Alex Solnik

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