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Operação da Polícia Federal investiga desvio de R$ 30 milhões em prefeituras da Bahia

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (13) a “Operação 13 de Maio”, que visa o combate de crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras da Bahia. Segundo a PF, pelo menos R$ 30 milhões foram desviados em 20 cidades do estado. A ação ocorre em 26 municípios baianos, além de Aracaju (SE) e Brasília (DF).

 

Cerca de 400 Policiais Federais, com o apoio de 45 servidores da Controladoria Geral da União (CGU) e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal. 

 

Entre os suspeitos com prisão determinada pela justiça, dois são prefeitos e seis são ex-prefeitos, informou a PF. Quatro vereadores também tiveram a prisão decretada, além de cinco secretários municipais e nove funcionários públicos. A Justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de sete pessoas de suas atividades profissionais, inclusive de funções públicas ocupadas.

 

Através de nota, a Polícia Federal informou que as investigações “apontam a existência de uma organização criminosa em atividade há mais de dez anos, composta por funcionários públicos e empresários”. De acordo com a PF, eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos provinientes da conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) e de Valorização dos Profissionais da Educação, além de outros de origens federais, estaduais e municipais.  O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais, informou a polícia.

 

A polícia afirma que irregularidades ja foram constatadas nos municípios de Fátima, Heliópolis,Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo,Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.

 

Os envolvidos responderão por crimes de responsabilidade, malversação de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes da lei de licitações.

Fonte: G1/ Redação Cl Jornal/ Foto: reprodução

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