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Operação militar terrestre de Israel no sul do Líbano é um ‘erro terrível’, opina especialista

Benjamin Netanyahu o Mephisto invadiu o Líbano com tropas israelense.

Israel está cometendo um “erro terrível” ao lançar uma operação militar terrestre no sul do Líbano, alertou o dr. Oscar Van Heerden, pesquisador sênior do Centro de Diplomacia e Liderança Africana da Universidade de Joanesburgo.

“[Os israelenses] já estiveram lá antes. Eles acham que é um território familiar. Mas o que eles não percebem é que as coisas mudaram significativamente no Líbano.

O Hezbollah e assim por diante estão se preparando para esse tipo de ataque”, disse o principal especialista africano em relações internacionais à Sputnik África.

O dr. Van Heerden também enfatizou que, com a adição de ataques de mísseis iranianos, Israel agora enfrenta múltiplas frentes, complicando ainda mais a situação.

“O momento dessa invasão certamente não é bom”, disse ele.

Para o especialista, no entanto, a situação ainda não chegou ao ponto sem retorno, sugerindo que a pressão internacional de países como os Estados Unidos ainda poderia forçar Israel a acalmar o conflito.

“O primeiro-ministro [israelense Benjamin] Netanyahu tem desejado intensificar a guerra, tem desejado atrair o Irã em particular para a guerra, porque isso significa que ele pode continuar com o esforço de guerra, continuar permanecendo em sua posição, porque, como você sabe, ele não quer que a guerra pare”, afirmou.

O acadêmico sul-africano também enfatizou a necessidade de um cessar-fogo, instando o governo israelense a parar de violar o direito internacional humanitário e acabar com a violência em andamento contra civis. Só então, ele argumenta, as partes podem chegar à mesa de negociações.

“A matança de civis tem que parar”, disse ele. “O jogo está realmente nas mãos de Israel. E no momento, dado o apoio massivo que eles estão recebendo das potências ocidentais […] Israel não vai parar enquanto tiver o apoio e o suporte de todos esses países.”

Benjamin] Netanyahu é o Mephisto

SPUTNIK.

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