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“OS HOMENS PÚBLICOS”

Estamos nos aproximando de mais uma eleição majoritária na qual serão escolhidos Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais que teoricamente serão os responsáveis pelo comando do País nos Poderes Executivo e Legislativo.

Por conta disso é que precisamos atentar para as práticas de corrupção, os escândalos e a falta de ética na política e que não se produziram de repente; antes tiveram que se processar por fases sucessivas, transformando os hábitos e costumes da sociedade brasileira, sem que os homens públicos tenham desempenhado o papel que lhes cabe dentro da sociedade, pois os “ideais” dos nossos homens públicos coabitam com a venalidade, sendo lobos em peles de cordeiros, alimentando-se do grande bolo sem haver a justa distribuição do mesmo.

Os nossos homens públicos vivem nos palácios cheios de pompas,
alimentando-se da ambição exacerbada, distribuindo favores para alguns, alugam a própria dignidade, ficam distantes das massas e só se aproximam quando do período de maior interesse, como o eleitoral, vendem até mesmo a própria liberdade, a consciência também, apenas para alcançarem os objetivos pessoais, como “donos do poder, como imaginam.

O homem, como ser social, precisa de leis e de princípios, precisa produzir para o bem de todos, precisa de escolas, de educação como parâmetro para o desenvolvimento social, precisa de saúde pública de qualidade para que milhares de cidadãos não fiquem jogados pelos corredores de hospitais, como bichos(nem estes merecem),precisa de segurança, de trabalho, pois paga por tudo isto, sem tê-los de verdade.

Portanto, para que as obrigações do Estado sejam reais nas obrigações, é necessário que a sociedade organizada reivindique seus direitos e, em eleição, expurgue os parasitas da vida pública.

Por conta da falta de qualidade dos homens públicos, a política brasileira deixou de ser um fator de entusiasmo, e os partidos políticos não mais atendem à complexidade da sociedade, que mesmo vivendo o caos moral, ainda pode ser reerguida, mesmo sabendo que o dinheiro e o poder dominam o homem tornando-o um ser doentio, insensível aos problemas dos seus semelhantes.

Para que tudo se modifique no Brasil, não basta apenas a mudança de uma sigla partidária administrando o poder ou os poderes da República.

É mais do que isto: é preciso uma revisão de Brasil, de transformá-lo em Estado organizado, lícito, com instituições possíveis de serem gerenciadas de forma responsável e com a visão voltada para todos os segmentos sociais.

Assim, é que esta sociedade deve matar o que há de velho em todo o processo e introduzir o que há de novo, o que não significa dizer sobre candidatos jovens na idade cronológica, mas aquele ou aquela que tenha uma visão mais abrangente de mundo, e que ao lado da sociedade possa construir um novo país, escolhendo um projeto viável, de país, com pontos de vista e posições definidos.

Fonte: Cezar Ubaldo

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