E agora, José?
Para onde vamos depois de um festival de mediocridades por parte de deputados a favor do impedimento da Presidente Dilma (um direito), mas feito de forma célere, com compras de votos, para que o Brasil seja governado por uma dupla, que de probo nada tem: Temer e Cunha,e este último, se fosse em um pais mais sério e com um Congresso ético, não comandaria o processo desde quando é acusado em várias fraudes.
Será que Temer e Cunha, a dupla dinâmica do atual Brasil, ao lado de moro, El Justicero e de Gilmar Mendes, a espada golpista transformarão a politica e a economia do país assim como um estalar de dedos, como passe de mágica?!
Triste sina, triste Brasil que tem uma população manipulada por uma mídia faminta pelas propinas das empreiteiras, também, por um poder exacerbado nas mãos de um juiz até pouco tempo desconhecido e apadrinhado pela Veja e Globo para ser o justiceiro do Brasil, com sua capa preta, do mesmo estilo de capa usada por coveiro e de que determina o que pode ou não pode acontecer na política e no judiciário brasileiro.
Podemos perceber como os legisladores têm tanta consciência bastando lembrar os discursos medíocres dos parlamentares e ainda os que dizem que é o maior momento da história do pais, usando frases como: ‘Voto pela minha mãe, voto por meu filho, voto pela minha cadela,voto pela minha amante, voto pelas prostitutas que nos servem nos banheiros da Câmara, voto pelo dinheiro que tenho nos paraísos fiscais, voto pelo meu direito de latifundiário, voto pela indústria de armas, voto pela proliferação ainda mais forte do tráfico, voto pela ausência das minorias em qualquer beneficio social, voto pelo retorno do poder ás mão da elite brasileira de onde nunca deveria ter saído, voto pela volta à miséria absoluta dos nordestinos e de qualquer outro pobre.
Voto pela riqueza para quem é rico, voto, enfim, pelo poder entregue aos corruptos Temer e Cunha para que depois eles repassem para os outros corruptos cujos processos são engavetados pelo STF, que de supremo nada tem, a exemplo de Aécio Neves, Serra e companhia..
Não voto pelo Brasil.Voto pelos meus interesses pessoais. E, ainda, voto pelo meu DEUS, eu que sou um homem temente e desejoso de ser rico, sempre. Amém.
Cezar Ubaldo
