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Pitbull que teve patas decepadas ganha cadeira de rodas

Cachorro de dois anos teve as patas traseiras decepadas, na última segunda-feira (6). 

Cachorro de dois anos teve as patas traseiras decepadas, na última segunda-feira (6). — Foto: Ticiana Lima Dornas.

Sansão, o cão pitbull que teve as duas patas traseiras decepadas, ganhou uma cadeira de rodas, na tarde desta quinta-feira (9) em Belo Horizonte. O equipamento foi doado por uma voluntária.

De acordo com a médica veterinária Ticiana Lima Dornas, ele já está se adaptando bem.

“Assim que colocamos a cadeira, ele estranhou na hora, mas não demorou e já deu alguns passos. Para ajudar na adaptação, hoje já começam as sessões de fisioterapia. Acredito que em duas semanas, a cadeira já vai ser algo natural pra ele”.

O animal foi torturado nesta segunda-feira (6), em Confins, na Grande BH. Dois homens vizinhos à empresa onde o cão ficava são os suspeitos do crime.

Desde então, Sansão está internado na clínica-escola da Faculdade Arnaldo, no bairro Olhos D’Água, na Região Oeste da capital mineira, aos cuidados de Ticiana e equipe.

Segundo ela, o pet vai permanecer internado por pelo menos uma semana porque os pontos da cirurgia precisam ser monitorados. Além disso, o bichinho ainda apresenta hematomas.

“Sansão é um cachorro tranquilo, calmo, manso. Não demora a sair dessa”, disse.

A tortura

De acordo com o tutor do animal, Gleidson Justino da Silva, de 40 anos, Sansão foi torturado porque pulou o muro da firma e brigou com o cão dos suspeitos. Eles teriam cortado as patas de Sansão com uma foice.
Silva contou ainda que, para cometerem a violência, os dois amordaçaram o cachorro com arame farpado.

“Nós queremos justiça por todos esses cachorros que sofrem maus-tratos e não têm voz que falem por eles”, disse o tutor.

Silva falou também que as leis precisavam punir com mais rigor quem maltrata animais. Um boletim de ocorrência foi registrado pela Polícia Militar (PM) e um dos suspeitos, ouvido e liberado. O outro fugiu. O Ministério Público também acompanha o caso.

G1 Minas

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