Tempo - Tutiempo.net

Secretario da Fazenda afirma taxa de iluminação gera empregos

O secretário da Fazenda de Feira de Santana, Expedido Eloi disse que a nova taxa de iluminação aprovada pela Câmara Municipal vai incentivar a geração de empregos.

O argumento do secretário é vazio, não tem nenhuma consistência, ele não diz como vão surgir esses empregos.

Fala em isenções, onde, como, a não ser em uma pequena parcela da classes mais humildes, se a insenção gira em torno de 30 kwh no consumo do setor comercial, industrial vai até 50 khw e rural até 30 khw.

Aonde foi que ele enxergou o aumento da oferta de emprego em razão dessas inserções.

Senhor secretário teria sido melhor não se pronunciar. Deixar a coisa como está. Não já foi aprovado.

O governo poderia justificar em doses homeopáticas com serviços na área de iluminação pública.

Realizando um mutirão, semanalmente, por bairro, para reposição e troca de lâmpadas, além da colocação de braço de luz nas áreas mais carentes, divulgando o serviço prestado, como resultado do aumento da CIP.

Mais dizer que vai aumentar a oferta de emprego. Só pode ser um momento de desespero, não avaliaram corretamente o momento, esqueceram a crise provocada pela estiagem, esqueceram que o governo federal luta para reduzir a tarifa de energia em todo o país.

A reação da população e de grande parte da imprensa foi totalmente contrária à medida.

Outra justificativa do secretário que não convence e que jamais deveria ter sido usada: Ele disse que pesquisou em 20 cidades do país como é feita a cobrança e constatou que Feira tem a menor receita líquida entre os municípios pesquisados.

Ora secretário, o país tem mais de 5 mil municípios e o senhor vem com o resultado de 20 municípios. E mesmo assim a realidade de cada município apresenta grandes diferenças e não pode servir de parâmetros para essas decisões.

Secretário o estudo é outro. A verdade é que os percentuais foram altos e o momento inadequado. Cuidado, nem sempre o que Maquiavel pregou pode ser adotado nos tempos atuais. O regime era medieval e os governantes atuais não são donos de feudos.

Além do mais o IPTU desse ano teve um aumento que chegou a atingir a casa dos 150%.

Com a intenção de corrigir os valores em relação à inflação anual, a Secretaria da Fazenda aplicou aumentos considerados exorbitantes ao IPTU.

Fonte: Carlos Lima

OUTRAS NOTÍCIAS