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Simulando bombardeio, bolsonaristas soltam fogos de artifício contra STF

Simulação de bombardeio ao STF com fogos de artifício

Na noite do último sábado, 13, integrantes do grupo  “300 do Brasil” se reuniram em frente à Praça dos Três Poderes, em Brasília, para atacar a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) com fogos de artifício.

A ação foi gravada por celulares dos integrantes e divulgada nas redes sociais, com mensagens de ofensa aos ministros da casa e ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Horas antes, na tarde do sábado, o acampamento montado pelo grupo na Esplanada dos Ministérios há semanas, e que permaneceu ali mesmo após decreto federal que impedia sua permanência, foi desmantelado por agentes da Polícia Militar do DF, a pedido do Governo do Distrito Federal.

O atentado contra o prédio do STF foi encarado como uma reação à operação policial.

No vídeo, um dos participantes do grupo de apoiadores a Bolsonaro, enfatiza os objetivos do ataque:

“(Estamos) em frente aos bandidos do STF. Isso é para mostrar para eles e para o bandido do GDF: não vamos arregar”. E continua: “É o povo, seus comunistas, seus bandidos… Está entendendo o recado?”.

Entre os participantes do atentado estava um homem identificado como “Cavalieri do Otoni”, assessor do deputado federal Otoni de Paula (PSC), do Rio de Janeiro. A informação é do blog O Antagonista.

Polícia Civil investigará ataque e PM chamado ato de ‘culto’

Segundo informação do Correio Braziliense, a Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Civil do DF vai instaurar um inquérito para apurar os responsáveis pelo episódio.

Em resposta ao atentado, o governador Ibaneis Rocha assinou um decreto que proíbe a circulação de pessoas na Esplanada dos Ministérios neste domingo, 14.

Ao se manifestar sobre o atentado da noite de sábado, a Polícia Militar do DF tratou de minimizar a gravidade da ocasião.

“Segundo informações cerca de 30 pessoas realizaram um culto na praça, por volta de 21h, e após o término soltaram alguns foguetes. Logo após, entraram em um ônibus e se retiraram do local.” A PM do DF, segundo comentários que circulam entre a população também apoia as ações do grupo 300.

RCL

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