O tio-avô de Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, apontado como principal suspeito de ter matado os pais – o casal de PMs Luis Marcelo e Andreia Pesseghini -, a avó e a tia-avó, não acredita que o garoto tenha cometido o crime. Segundo o familiar, que não quis se identificar, outra pessoa é responsável pela chacina.
“Não foi a criança, não foi a criança. Alguém entrou naquela casa, alguém fez isso aí, e a polícia vai ter que descobrir, porque a polícia tá aí pra descobrir, não é verdade. É fácil falar assim: “Foi o Marcelinho”. Morto não fala mais”, argumentou.
A principal linha de investigação da policia indica que o adolescente matou a família e depois se suicidou. No entanto, os parentes não aceitam esta versão. Para eles, um menino que nunca deu sinais de agressividade e rebeldia não pode ter planejado e executado tais crimes sozinho.
O delegado responsável pelas investigações, Itagiba Franco, declara que a polícia apenas segue as evidências. “Nós não somos inimigos da família, estamos trabalhando ao lado da família, agora não nos cabe dizer se o resultado vai ser bom ou mau pra família. Será uma resposta que daremos com honestidade”, afirmou.
Laudos necroscópicos e da cena do crime devem ficar prontos nos próximos dias e vão esclarecer questões ainda não explicadas pelas investigações, como a provável hora em que cada um morreu, quem foi baleado primeiro e porque a mãe foi a única que parecia estar acordada quando foi baleada. Ela estava ajoelhada sobre o colchão onde o marido dormia e com as mãos cruzadas sob a cabeça. As demais vítimas pareciam ter sido assassinadas durante o sono.
Fonte: R7