Um ataque com um veículo na ponte de Westminster, em Londres, seguido de um tiroteio em frente ao Parlamento – que fica ao final do viaduto – deixou ao menos 5 mortos (entre eles, o suposto autor do atentado) e 40 feridos.
A polícia britânica trata o caso como ataque terrorista.
A primeira-ministra Theresa May, que estava no Parlamento, foi evacuada para um local seguro.
A região, que fica no centro de Londres, foi interditada pela polícia e os legisladores e funcionários do Parlamento foram orientados a permanecer dentro do prédio.
Segundo o chefe do Departamento Antiterrorismo da Polícia Metropolitana de Londres, Mark Rowley, entre os mortos estão um policial, que foi esfaqueado pelo suposto autor do ataque, e uma mulher que foi atropelada por ele na ponte de Westminster, próxima ao Parlamento.
Rowley disse que o suposto terrorista atropelou várias pessoas na ponte de Westminster antes de jogar o veículo contra as grades que protegem o Parlamento. Ao descer do carro, ele esfaqueou o policial, que morreu posteriormente, e foi abatido pelos agentes.
“Estamos realizando uma exaustiva investigação sobre os fatos”, afirmou Rowley em uma breve entrevista coletiva.
O ministro e ex-oficial do Exército britânico Tobias Ellwood fez respiração boca a boca e tentou estancar o sangramento do policial esfaqueado logo após o ataque, mas o agente não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois.
O múltiplo ataque, que provocou a suspensão das sessões parlamentares e o fechamento do Palácio de Westminster, fez com que centenas de pessoas ficassem presas no interior do parlamento.
Muitas dessas pessoas, entre elas jornalistas e deputados, ficaram fechadas na Abadia de Westminster, que fica ao lado do parlamento, esperando receber novas instruções das forças de segurança.
Um porta-voz indicou que a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes retomarão suas atividades nessa quinta feira (23).
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, presidirá uma reunião de emergência hoje com um comitê integrado pelos principais ministros para discutir uma resposta ao tentado, informou um porta-voz do governo.
May tinha participado da sessão semanal de perguntas na Câmara dos Comuns antes do ataque e foi levada à residência oficial de Downing Street pelos agentes.
Agência EFE
