Após o final da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética possuía apenas um bombardeiro de longo alcance, o Tu-4, semelhante aos B-29 norte-americanos, conforme cita Caleb Larson, da revista norte-americana The National Interest.
Contudo, estas duas aeronaves eram vulneráveis perante os novos caças. Enquanto os EUA possuíam aeronaves capazes de atingir bases da Europa, a União Soviética apresentava sérios problemas em sua aviação de longo alcance.
Pensando nisso, o Escritório de Projetos Myasishchev desenvolveu o bombardeiro M-4, dotado de quatro motores turbojato e seis canhões de 23 milímetros, capaz de atingir alvos na Europa e nos EUA.
A nova aeronave soviética causou calafrios nos norte-americanos, que viram seus serviços de inteligência falharem, já que não tinham ideia sobre o projeto do bombardeiro desenvolvido pela Myasishchev.
Temendo estas aeronaves, os EUA começaram a utilizar diversos argumentos sobre a vantagem soviética para elevar os gastos de defesa do país para o desenvolvimento de novas aeronaves de longo alcance.
Apesar dos argumentos utilizados pelos EUA, a União Soviética deixou claro que o bombardeiro M-4 não seria produzido em grande escala e que não seria utilizado para atingir alvos nos EUA, tanto que posteriormente a aeronave passou a ser utilizada como reabastecedor e como cargueiro no programa espacial Buran.
Agora surge outra ameaça, míssil apocalíptico chinês ameaça EUA
O míssil balístico intercontinental chinês Dongfeng-41 (DF-41) é capaz de lançar de dez a 12 ogivas nucleares de orientação individual a uma distância de cerca de 14.000 quilômetros, o que o torna o segundo míssil de longo alcance do gênero do mundo.
Os detalhes sobre o DF-41 oficialmente não foram revelados, entretanto, ele preocupa seriamente os norte-americanos, já que o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais dos EUA afirmou que o míssil poderia atingir o país em apenas 30 minutos carregando até dez ogivas para diferentes alvos.
Anteriormente, o coronel aposentado do Exército de Libertação Popular (PLA, na sigla em inglês) Yue Gang comentou a intenção da China em conter a ameaça norte-americana.
“Embora não possamos competir com vocês [EUA], estamos desenvolvendo um equipamento exclusivo para que a América não se atreva a nos atacar primeira”, afirmou, conforme cita o tabloide britânico Express.
Atualmente, a China conta com aproximadamente 280 ogivas nucleares, 580 equipamentos militares e mais de 160 aviões de combate, drones supersônicos, mísseis hipersônicos e drones subaquáticos.
Dessa forma, Pequim deixa um recado muito claro aos EUA, que por sua vez vêm tentando “flexionar seus músculos” na região disputada no mar do Sul da China.