À medida que a China continua seus exercícios militares em torno de Taiwan em resposta à visita da congressista americana Nancy Pelosi à ilha nesta semana, autoridades militares chinesas se recusam a responder às chamadas telefônicas de seus homólogos do Pentágono, escreve o Politico.
De acordo com “três pessoas com conhecimento destas tentativas”, nos últimos dias, Pequim alegadamente rejeitou várias chamadas do secretário da Defesa Lloyd Austin e do o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley.
O último contato confirmado de Milley com o chefe do Estado-Maior da China, general Li Zuocheng, foi em 7 de julho, enquanto Austin se reuniu pessoalmente com o ministro da Defesa chinês, general Wei Fenghe, em junho.
Na sexta-feira (5) a China suspendeu a cooperação com os EUA em várias áreas militares e civis.
O ministério divulgou uma lista de áreas onde não haverá mais comunicação entre autoridades chinesas e norte-americanas.
Estas incluem reuniões de trabalho entre departamentos de Defesa, consultas de segurança marítima, cooperação sobre imigração ilegal, assistência judicial, crimes transnacionais, controle de drogas e alterações climáticas.
Existe uma tensão nunca antes verificada. A China não descarta uma ação militar em Taiwan. O espectro da guerra está se alastrando como fogo em rastilho de pólvora.
Com informações do Sputnik