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Coreias definem representantes para 1ª reunião de diálogo

Coreias definem representantes para 1ª reunião de diálogo

As duas Coreias definiram quem serão seus representantes ma primeira reunião de alto nível entre os dois países em mais de dois anos. O encontro está previsto para acontecer na terça-feira (9) em uma zona desmilitarizada que divide a península coreana.

A delegação norte-coreana será composta por cinco membros e liderada por Ri San-gwon, que dirige em Pyongyang o Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, informou o Ministério de Unificação sul-coreano.

Já Seul propôs enviar uma delegação liderada pelo ministro de Unificação, Cho Myoung-gyon, que constaria de outras quatro pessoas, dois vice-ministros de Unificação e dois vice-ministros de Esportes.

Reabertura

O encontro entre os países foi confirmado na sexta-feira (5) com o aceite da Coreia do Norte ao convite feito pela vizinha. Na quarta-feira (3), as duas Coreias restabeleceram sua conexão telefônica, suspensa desde 2016.

A reunião deve tratar do envio de uma delegação norte-coreana aos Jogos Olímpicos de Inverno, além da melhora de relações entre os vizinhos. Os presidentes sul-coreano, Moon Jae-In, e americano, Donald Trump, concordaram em adiar os exercícios militares previstos para após os Jogos.

O diálogo chega após dois anos de aumento da tensão na península, durante os quais a Coreia do Norte realizou três testes nucleares e multiplicou os lançamentos de mísseis. A Coreia do Norte afirma ter alcançado seu objetivo militar de ser capaz de lançar um ataque nuclear contra o conjunto do território continental americano.

Além dos Jogos

Neste sábado (6), o presidente americano Donald Trump disse esperar que as conversas previstas para a semana que vem entre as Coreia do Norte e Coreia do Sul “vão além dos Jogos Olímpicos de Inverno”, que acontecerão em fevereiro na cidade sul-coreana de Pyeongchang.

“No momento apropriado, iremos nos envolver” nessas discussões, relançadas após dois anos de forte tensão, marcados por três testes nucleares norte-coreanos e vários testes de mísseis, assinalou Trump.

G1

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