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EUA rejeitaram reunião para abordar tratado de armas nucleares

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Os EUA recusaram o convite para realizar uma reunião formal para discutir os detalhes legais da extensão do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Novo START), que deve expirar em um ano, afirmou um diplomata russo.

Washington decidiu adiar conversas importantes sobre o destino do tratado bilateral, disse o vice-diretor do Departamento de Não-Proliferação e Controle de Armas do Ministério das Relações Exteriores, Vladimir Leontyev, em um evento estratégico com tema de armas no Parlamento russo nesta quinta-feira.

“Nós oferecemos uma reunião entre nossos especialistas jurídicos para garantir que estamos na mesma página e negociar um entendimento comum do lado técnico da extensão [do tratado], mas há alguns dias os americanos recusaram oficialmente essa oferta”, revelou.

O pacto Novo START limita o número de ogivas nucleares e os meios de entrega. A atual iteração do acordo foi assinada pelo então presidente dos EUA, Barack Obama, e seu colega russo Dmitry Medvedev em 2010. O acordo deve expirar em fevereiro do próximo ano.

Maquete de míssil nuclear Minuteman III usado para treinamento de equipes de manutenção de mísseis é visto na base da Força Aérea F. E. Warren, Wyo. ( foto de arquivo)
© AP PHOTO / ROBERT BURNS Maquete de míssil nuclear Minuteman III usado para treinamento de equipes de manutenção de mísseis é visto na base da Força Aérea F. E. Warren, Wyo. ( foto de arquivo)

Moscou argumentou que o tratado deveria ser estendido sem pré-condições. Enquanto isso, os EUA sugeriram que querem que a China faça parte do acordo, uma ideia que Pequim rejeitou.

Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, criticou os EUA por sua relutância em estender o tratado, dizendo que “a falta de clareza em relação ao destino do Novo START é preocupante”.

No ano passado, os EUA deixaram o marco do Tratado das Forças Nucleares de Alcance Intermediário (Tratado INF) com a Rússia, depois de acusar Moscou de violá-lo secretamente. A Rússia, que negou essas alegações, abandonou o acordo depois dos EUA.

Sputnik

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