Trata-se de caças operados remotamente, que foram convertidos em drones para realizar diferentes testes e treinamentos.
De acordo com a Military Watch, o Pentágono planeja seguir com esta modificação com o resto da frota de caças F-16.
Os QF-16 poderiam ser utilizados para diferentes testes de sistemas de defesa antiaérea, além de serem uma boa plataforma para testar as capacidades dos pilotos norte-americanos.
Ao contrário dos aviões pilotados, carregados de armamento e combustível, estes caças apresentam uma manobrabilidade elevada graças à redução do peso.
Caça F-16 Fighting Falcon com um padrão de pintura “fantasma” passa por manutenção na base aérea de Hill, Utah, EUA 28 de maio de 2020.
Dessa forma, espera-se que possam simular os voos dos caças russos Su-30SM e dos chineses J-10B, ressalta a mídia.
Um programa similar foi realizado anteriormente com os caças F-4 Phantom da época da guerra do Vietnã.
No entanto, os F-16, sendo consideravelmente mais avançados em termos de aviônica e eletrônica, são mais fáceis de ser convertidos em drones.
A fabricação dos F-16 começou nos anos 70. O país produziu mais de 4.500 unidades deste modelo, presente também nas Forças Aéreas de muitos países.
Os EUA seguem oferecendo a seus aliados os caças F-16V, que basicamente possuem a estrutura da aeronave original, com uma eletrônica e equipamentos mais modernos.
Sputnik