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Governador da Flórida pediu demissão do diretor do FBI

Jonathan Ernst / REUTERS

O governador da Flórida, Rick Scott, pediu nesta sexta-feira (16) a demissão do diretor do FBI, Christopher Way, após a polícia federal norte-americana ter admitido que fora alertada sobre a periculosidade de Nikolas Cruz, que matou 17 pessoas a tiros em uma escola de Parkland.

Por meio de um comunicado, Scott, do Partido Republicano, o mesmo de Donald Trump, disse que o “fracasso” do FBI em agir contra o atirador é “inaceitável”.

“17 pessoas estão mortas, e reconhecer um erro não mudará isso. Um pedido de desculpas nunca trará esses 17 cidadãos da Flórida de volta à vida ou confortará as famílias que estão em dor”, diz a nota.

Horas antes, o FBI havia admitido que recebera alertas de que Cruz, 19 anos, poderia “conduzir um tiroteio em uma escola”. A polícia foi avisada no início de janeiro, mas nada fez para evitar um massacre iminente.

Segundo a denúncia, o atirador apresentava “desejo de matar e comportamento errático e postava mensagens inquietantes nas redes sociais”.

“As informações não foram enviadas ao escritório de Miami e, à época, não foram conduzidas investigações mais aprofundadas”, diz um comunicado do FBI. No documento, Way lamenta a “dor” provocada nas pessoas “envolvidas nessa horrível tragédia”.

Cruz havia sido expulso e proibido de entrar na Marjory Stoneman Douglas High School, palco do massacre. Ele atirou em seus ex-colegas com um fuzil e chegou a acionar o alarme de incêndio para fazer as pessoas saírem para os corredores.

Cruz está preso e responderá por 17 acusações de homicídio premeditado.

Ansa

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