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Itália registra morte por calor extremo

Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Um homem de cerca de 60 anos foi encontrado morto próximo a estação central de trem de Milão na manhã desta quinta-feira (27). As autoridades investigam a causa da morte, mas suspeitam que a forte onda de calor pode ter sido o principal fator para o óbito. De acordo com a polícia italiana, outro idoso de 82 anos já havia sido relatado como desaparecido na tarde de quarta-feira (26) em Valle del Forno, em Acquaviva Picena. A família relatou que o homem saiu de casa para ficar ao ar livre e não retornou.
Os carabineiros continuam pelas buscas. Pelo menos seis cidades da Itália estão em alerta vermelho até a próxima sexta-feira(28) devido a onda de calor que atinge o país e diversas outras nações da Europa.
O Ministério da Saúde italiano emitiu um boletim no qual indica um risco iminente para toda a população porque a onda de calor poderá bater um recorde e ser a mais forte no mês de junho desde 2003.
Segundo os dados, os termômetros devem subir mais de 40ºC em Piemonte, Milão, Ferrara, Bolonha e Trieste. Já na região da Toscana, como Florença e Prato, a previsão é de 39º, assim como na ilha da Sardenha. Já a Alemanha, Polônia e República Tcheca registraram as temperaturas mais altas de junho nesta quarta. Meteorologistas dizem que o ar quente trazido do norte da África é responsável pelo calor. De acordo com os especialistas, o calor deve aumentar ainda mais em muitos outros países europeus nos próximos três dias.
A França, por sua vez, emitiu um alerta laranja, o segundo nível mais alto, e determinou o fechamento de cerca de 50 escolas. Em Paris, diversas fontes de água e hidrantes foram instalados. Já em Toulouse, onde as temperaturas devem chegar a 41ºC hoje, instituições de caridade têm distribuído água para moradores de rua.

Agência ANSA

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