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Kremlin: Putin e Xi Jinping declararão em breve ‘nova era nas relações internacionais’

Putin e Xi Jinping

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (2) pelo assessor do Kremlin  Yury Ushakov.

Ele informou que os dois líderes vão se encontrar nesta sexta-feira (4) durante os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim.

“Uma declaração conjunta foi preparada com antecedência para as discussões sobre a entrada em uma nova era nas relações internacionais e sobre o desenvolvimento sustentável global. O comunicado conjunto vai refletir as visões comuns da Rússia e da China sobre os problemas mundiais mais importantes, incluindo questões de segurança”, disse Ushakov.

O assessor acrescentou que acordos sobre a distribuição de gás estão sendo preparados para as conversas entre os líderes russo e chinês.

Falando sobre a situação envolvendo Rússia, Ucrânia e OTAN, Ushakov disse que a “China apoia as demandas da Rússia por garantias de segurança”.

Temos que encontrar forma de garantir a segurança de todos: da Rússia, Europa e Ucrânia, diz Putin.

O assessor do Kremlin também informou que Vladimir Putin participará da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Após o escândalo de doping na Rússia, autoridades do país só podem participar de eventos olímpicos caso sejam convidados pelo chefe de estado do país sede.

A delegação de atletas da Rússia competirá defendendo uma bandeira neutra, sem as cores russas e também sem tocar o hino nacional em caso de vitória.

Para participar da competição, todos os atletas necessitam estar com histórico de doping limpo.

Nos últimos meses, os Estados Unidos e seus aliados europeus acusam a Rússia de acumular tropas na fronteira com a Ucrânia com o objetivo de invadir o país vizinho.

Os EUA têm enviado carregamentos de armas ao país europeu como forma de apoio ao governo ucraniano.

Moscou nega as acusações e critica o avanço da OTAN na região. O Kremlin também salienta que tem o direito de movimentar suas tropas dentro de seu território soberano.

O chanceler Sergei Lavrov disse que “se depender da Rússia, não haverá guerra”.

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