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Lavrov: é pouco provável que negociações sobre Ucrânia sejam eficazes se Kiev seguir recebendo armas

Os colegas estrangeiros, incluindo a UE [União Europeia], agem perigosamente entregando armas mortíferas à Ucrânia

Rússia apoia uma solução acordada para a crise da Ucrânia, mas é pouco provável que as negociações sejam bem-sucedidas se Kiev continuar a ser “bombeada” com armas, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

“Em se tratando de soluções acordadas, sim, somos a favor de soluções acordadas. Como sabem, logo após o início de março, o presidente [Vladimir] Zelensky propôs negociações e [nós] concordamos”, disse Lavrov.

“Mas como se comportou a delegação ucraniana nas conversações e como o próprio presidente Zelensky se comportou, recusando-se a confirmar que há uma semana eles receberam nossas novas propostas, tenho dito isso repetidamente e é naturalmente frustrante”, afirmou chanceler russo.

O chefe da diplomacia russa acrescentou que “eles [ucranianos] não parecem estar particularmente interessados nas negociações”.

Lavrov ressaltou que, se o envio de armamento à Ucrânia continuar, é improvável que as negociações tenham algum resultado.

“Se isso [envio de armamentos à Ucrânia] continuar, é claro que as negociações dificilmente terão qualquer resultado, mas vou repetir mais uma vez, estamos empenhados em uma solução acordada e empenhados também no cessar-fogo, o que fazemos diariamente declarando [a abertura] de corredores humanitários”, disse o ministro russo.

Ucrânia deve responder o mais rapidamente possível às propostas de acordo transferidas pela Rússia se Kiev estiver séria em alcançar resultados nas conversações, declarou Lavrov.

Panorama internacional

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“Se se trata de uma atitude séria nas negociações, seria melhor que eles [autoridades ucranianas] respondessem rapidamente às nossas propostas, que estão do seu lado há mais de dez dias, sobre as quais como se verificou [o presidente da Ucrânia, Vladimir] Zelensky disse não ter ouvido falar”, notou Lavrov, durante coletiva de imprensa após as conversações com o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Anteriormente, foi relatado que nesta reunião em Moscou o chefe da diplomacia russa Lavrov informaria Guterres sobre o desenrolar da operação militar especial na Ucrânia.

No entanto a OTAN joga gasolina no conflito, afirmando que se a Ucrânia quiser pode pedir filiação novamente. Este o plano dos EUA, na tentativa de enfraquecer a Rússia e subjulgá-la.

Com ceerteza esse incendio se ocorrer não terão as menores condições de derrotar a Rússia e a operação especial militar tomará característica dde guerra nuclear mundial. E não será a Rússia a culpada desse provável hecatombe.

cljornal com informações do Sputnik

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