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Número de mortos após terremoto na China chega a 89

O número de mortos nos dois terremotos que atingiram, nesta segunda-feira (22), uma região montanhosa e de difícil acesso da província chinesa de Gansu, no noroeste do país, já chega a 89. De acordo com as autoridades locais, além das vítimas fatais, há cerca de 600 pessoas feridas e 14 desaparecidas.  


Segundo informações do serviço geológico americano (USGS), o primeiro tremor ocorreu às 7h45 locais (20h45 de Brasília) a uma profundidade de 9,8 quilômetros. Pouco depois, às 9h12 locais, um segundo tremor de 5,6 graus de magnitude atingiu a mesma região, com um epicentro a 10,1 quilômetros de profundidade. Com os tremores, ficaram gravemente danificados mais de 21 mil edifícios e outros 1.200 desabaram.

Localizada numa região montanhosa com grandes zonas desérticas, a província de Gansu é uma das menos povoadas da China. Somente no distrito de Min, mais de 200 pessoas ficaram feridas nas sete zonas afetadas pelos terremotos. Já no distrito vizinho de Zhang, 380 edifícios desabaram e outros milhares ficaram danificados.

 

As fortes chuvas previstas para ocorrer na região nas próximas horas pode complicar muito o trabalho dos socorristas em um território muito montanhoso. Foram enviados à região afeta pelos tremores cerca de 500 soldados, 120 deles especialistas em operações de resgate, 500 barracas e 2.000 cobertores, conforme informou a agência Xinhua.

 

Os terremotos são frequentes no oeste da China. Em abril, um tremor de magnitude 6,6 provocou a morte de 200 pessoas em Sichuan, o mesmo local onde em 2008 outro tremor de 8 graus de magnitude provocou a morte de 90.000 pessoas. Em 2010, um terremoto de magnitude 6,9 na província ocidental de Qinghai (planalto tibetano) causou a morte de quase 2.700 pessoas.

 

Fonte: Ivana Lima, com informações do G1

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