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‘Paranoia e alarmismo’, Washington Post sugere que Rússia pode tomar Kiev em 2 dias

EUA afirma que a Russia está nos preparativos finais para invasão da Ucrania

As especulações das mídias ocidentais sobre o tempo que levaria para as tropas russas tomarem Kiev em uma suposta invasão à Ucrânia são uma “loucura”, indicou o vice-representante russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Dmitry Polyansky.

“A loucura e o alarmismo continuam. O que aconteceria se disséssemos que os EUA poderiam tomar Londres em uma semana e causar 300.000 mortes de civis?”, escreveu Polyansky ao comentar um artigo do jornal Washington Post, publicado no sábado (5), onde se observa que a Rússia poderia tomar Kiev em dois dias, deixando 50 mil mortes de civis.

Em sua publicação, com relação às “avaliações militares e de inteligência dos EUA”, o The Washington Post escreve que a Rússia supostamente está “prestes a terminar os preparativos” para uma invasão da Ucrânia, que deixaria 50 mil vítimas civis e causaria “uma crise humanitária com cinco milhões de refugiados”.

Além disso, a mídia sustenta que as autoridades russas já concentraram nas fronteiras da Ucrânia, cerca de 70% das forças e das capacidades necessárias para uma invasão em grande escala.

Segundo as fontes do jornal americano, “83 grupos táticos de batalhões russos de aproximadamente 750 efetivos cada um” estão próximos das fronteiras ucranianas, enquanto há duas semanas havia 60 grupos no local.

Paralelamente, a Reuters também reportou, mencionando como fonte “dois funcionários norte-americanos”, que a Rússia mantém próximo das fronteiras com a Ucrânia aproximadamente 70% das forças de combate necessárias para a invasão e informou que as mortes civis poderiam variar de 25 mil a 50 mil, segundo estimativas dos EUA.

Anteriormente, The New York Times sugeriu, citando “uma avaliação do alto comando militar da Ucrânia”, que as tropas russas “parecem estar nas fases finais dos preparativos para uma ação militar” contra a Ucrânia.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que “notícias falsas” das mídias norte-americanas buscam desestabilizar a situação na Ucrânia por dentro.

Sputnik

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