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Por que Donald Trump é tão popular entre os conservadores nos EUA

Candidato presidente EUA Donald Trump

Quando, no meio do ano, Donald Trump alcançou o topo das pesquisas na disputa pela candidatura do Partido Republicano à próxima eleição presidencial americana, muitos previram que era questão de tempo até que ele deixasse o posto.

As previsões se renovaram após várias declarações polêmicas e de cunho xenófobo do candidato, como quando neste mês ele propôs barrar temporariamente a entrada de muçulmanos para proteger os Estados Unidos – fala criticada por seus próprios concorrentes republicanos.

O republicano Jeb Bush, que também disputa a vaga para a Casa Branca, chamou Trump de “o candidato do caos” e que ele seria o “presidente do caos”.

Mas o empresário continua a liderar a corrida com folga: em pesquisa da CNN divulgada na quarta, Trump aparece com 39% das intenções de voto, à frente de Ted Cruz (18%), Ben Carson (10%) e Marco Rubio (10%).

O que explica a dianteira de uma figura tão controversa? Analistas e eleitores de Trump citam uma série de fatores para a popularidade do empresário, que conta com um grupo de admiradores no Brasil.

Propostas conservadoras de Trump ecoam entre este público do eleitorado.

Muitos dizem que uma das principais vantagens de Trump é não ser um político profissional. Boa parte de seus eleitores se diz cansada com o establishment político de Washington, que para muitos se distanciou das necessidades dos americanos comuns.

Trump tem reforçado esse diferença em relação a seus competidores. Em outubro, ele afirmou: “Não sou um político. Políticos mentem”.

Muitos eleitores avaliam ainda que a habilidade de Trump como empresário lhe permitiria governar os Estados Unidos com mais eficiência.

Ele diz que seus negócios – que incluem investimentos nos setores de construção, hotelaria e entretenimento – lhe renderam uma fortuna de US$ 10 bilhões (mas, segundo a revista Forbes, são US$ 4,5 bilhões).

Apoiadores afirmam que, por ter muito dinheiro, Trump poderá custear sua campanha sozinho, sem depender de grandes doadores.

“Não estou me vendendo a interesses especiais ou companhias de seguros, ou lobistas”, ele afirmou.

BBC

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