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Principais jornais europeus mencionam protestos e violência durante as manifestações no Brasil

Na Europa, os principais jornais da Espanha, da França, da Itália e do Reino Unido estamparam na capa de suas edições impressas e online de hoje (21) os protestos no Brasil e os episódios de violência. Os textos mostram ainda que a presidenta Dilma Rousseff cancelou a viagem ao Japão, marcada para os dias 26 a 28.
No El País, há referências às manifestações no Rio, em São Paulo, Salvador, Ribeirão Preto (no interior paulista) e em Brasília. O texto destaca a morte de um manifestante, atropelado por um motorista irritado, no interior de São Paulo. Também menciona a invasão ao prédio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores e obra do arquiteto Oscar Niemeyer. A reportagem detalha as reivindicações e também as questões políticas envolvendo o tema.
No italiano Corriere della Sera, há um vídeo com imagens de protestos em vários locais do Brasil. O título da reportagem menciona “protestos em massa” e refere-se a 1 milhão de manifestantes e um morto. Segundo a reportagem, os manifestantes não pretendem suspender os protestos e a tendência é que as manifestações “se espalhem” por todo país.
No britânico The Guardian, há referências a mais de 1 milhão de pessoas nas ruas em pelo menos 80 cidades brasileiras, destacando as capitais. Só em Brasília, diz o texto, 35 pessoas ficaram feridas. A matéria ressalta que: “a grande maioria das manifestações foi pacífica”. O texto explica que os protestos começaram na semana passada devido ao aumento das tarifas de ônibus, mas agregaram outras reivindicações sociais.
O francês Le Monde menciona a “rendição à pressão popular” por parte de autoridades que anunciaram a suspensão dos aumentos das tarifas dos ônibus em algumas cidades. O texto destaca, entretanto, que a medida não foi suficiente para inibir os protestos.
No Le Monde, é destaque também a morte do manifestante atropelado em Ribeirão Preto, a 330 quilômetros (km) de São Paulo. A reportagem ressalta que os episódios ocorrem no momento em que o país sedia a Copa das Confederações, torneio de futebol que antecede a Copa do Mundo de 2014. O texto menciona ainda o envolvimento de sindicatos e o uso de redes sociais para reunir manifestantes para os protestos.

Fonte: Redação / Agência Brasil

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