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Rússia convoca embaixador e manda recado aos EUA: “Relação em risco”

Embaixador dos Estados Unidos em Moscou, John Sullivan,

Nesta segunda-feira, o governo russo convocou o embaixador dos Estados Unidos em Moscou, John Sullivan, mandou alertas ao governo norte-americano.

Falas contrárias à guerra na Ucrânia do presidente Joe Biden foram o pontapé para o “ultimato diplomático”.

Ainda hoje, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou que chamou Sullivan.

Segundo agências internacionais de notícias, o alerta foi claro: “Comentários feitos por Joe Biden sobre Vladimir Putin deixam a relação entre os dois países em risco” .

Na semana passada, o mandatário norte-americano afirmou que a guerra na Ucrânia está sendo comandada por um “ditador assassino e puro bandido”, se referindo a Putin.

Em ocasiões anteriores, Biden já havia chamado o líder russo de “criminoso de guerra”.

“Esse tipo de declaração do presidente americano, que não é digna de um político de alto nível, coloca as relações russo-americanas à beira de uma ruptura” , diz o comunicado da diplomacia russa.

Ao longo do mesmo evento, o ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, defendeu a Ucrânia e pediu para que o presidente russo, Vladimir Putin, reconhecesse estar errado e deixasse o país em paz.

Negociações estagnadas

As negociações para um acordo de paz no Leste Europeu não tiveram um andamento muito efetivo, o que continua impedindo o fim do conflito russo-ucraniano. Na manhã de hoje, o governo russo voltou a reclamar da falta de entendimento.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu que as conversas com o governo ucraniano não progrediram. Ele também descartou possível encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o mandatário ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.

A Rússia acusa a Ucrânia de paralisar os diálogos de paz, propondo acordos inaceitáveis. Já o governo ucraniano afirma que está disposto a negociar, mas não se renderá nem aceitará ultimatos russos.

“Para que possamos falar de uma reunião entre os dois presidentes, é preciso fazer o dever de casa. As conversações têm que ser realizadas, e seus resultados têm que ser acordados”, disse Peskov. E emendou: “Não houve nenhum progresso significativo até agora”.

Cljornal com informações do SPUTNIK

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