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Rússia garante resposta “forte” e “dolorosa” aos EUA após sanções

Presidente da Rússia, Vladimir Putin

Nesta quarta-feira (23), a Rússia disse que dará uma resposta “forte” e “dolorosa” às  sanções anunciadas pelos Estados Unidos após o presidente Vladimir Putin reconhecer a independência das autoproclamadas repúblicas de Luhansk e Donetsk, no Leste da Ucrânia, e enviar tropas militares à região .

“Que não haja qualquer dúvida: haverá uma resposta forte a essas sanções, não necessariamente simétricas, mas bem calculadas e dolorosas para os Estados Unidos”, informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em comunicado.

Nessa terça-feira (22), o presidente norte-americano Joe Biden impôs uma “primeira rodada” de sanções a Moscou . Caso a Rússia não recue na escalada na Ucrânia, o governo dos EUA prometeu medidas adicionais contra o país.

“A Rússia mostrou que, com todo o custo que as sanções implicam, é capaz de minimizar os danos que causam”, rebateu a diplomacia russa, dizendo que as medidas “não podem influenciar a vontade da Rússia de defender firmemente seus interesses”.

Na nota, o governo russo mencionou uma “chantagem e intimidação” por parte dos Estados Unidos, mas anunciou que continua “aberto a uma diplomacia baseada nos princípios do respeito mútuo, da igualdade e da consideração de interesses mútuos”.

Hoje, a  China acusou os Estados Unidos de criar “medo e pânico” com a crise na Ucrânia e se mostrou contra as sanções , afirmando não ser “a melhor maneira de resolver os problemas”.

“Na questão da Ucrânia, ao contrário dos EUA, que continuam enviando armas para a Ucrânia, criando medo e pânico e até mesmo reforçando a ameaça de guerra, a China tem pedido a todas as partes que respeitem e prestem atenção às preocupações legítimas de segurança de cada um, trabalhem juntos para resolver problemas por meio de negociações e consultas e manter a paz e a estabilidade regionais”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em entrevista coletiva.

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