Com a medida, a Rússia vai superar os EUA e se tornar o país com o segundo maior Exército em termos de pessoal ativo no mundo, depois da China.
De acordo com dados públicos, o ranking dos países por pessoal militar ativo ficará em:
1.
China: 2,035 milhões
2.
Rússia: 1,5 milhão
3.
Índia: 1,455 milhão
4.
EUA: 1,328 milhão
5.
República Popular Democrática da Coreia: 1,32 milhão
No primeiro semestre deste ano, de acordo com dados fornecidos pelo vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, cerca de 190 mil cidadãos assinaram contratos com o Ministério da Defesa.
Ameaças ocidentais
O decreto é emitido em meio a uma investida das potências do Ocidente contra a Rússia. Elas estão debatendo a possibilidade de levantar a proibição do uso de armas de longo alcance ocidentais pela Ucrânia para atacar o território russo.
Na última quarta-feira (11), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que conversou com seu homólogo ucraniano, Andrei Sibiga, e com Vladimir Zelensky sobre o lançamento de mísseis de longo alcance em direção ao território russo.
Desde 24 de fevereiro de 2022 a Rússia executa uma operação militar especial na Ucrânia, a fim de proteger a população de um genocídio por parte do regime de Kiev e dar conta dos riscos de segurança nacional que representa o avanço da Aliança Atlântica.
O Ocidente não tem mais ferramentas para exercer pressão militar sobre a Rússia, todo o equipamento da OTAN está sendo destruído ou capturado, disse o ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, Scott Ritter, em entrevista ao canal de YouTube Dialogue Works.
“Por alguma razão, sempre pensamos que a Rússia é fraca, acreditamos que não vai fazer isso ou aquilo. Agora, pelo contrário, estamos vendo como ela agora está literalmente nos dando forte e feio na Ucrânia.
A Europa não tem mais nada que possa mudar a situação. A Suécia já está enviando seu 17º pacote de ajuda para Kiev. Tudo acabado, Suécia. Os russos vão destruir e capturar tudo isso”, alertou o ex-agente.
Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin disse que a OTAN está discutindo não apenas a possibilidade de o Exército ucraniano usar armas ocidentais de longo alcance, mas a participação direta de países da OTAN no conflito com a Rússia.
De acordo com o chefe de Estado, o regime de Kiev já está atacando o território russo com drones e outros meios. Quando se trata do uso de armas de precisão de fabricação ocidental, deve-se entender que tais operações são realizadas com a participação de militares de países da aliança, porque só eles podem introduzir os dados de voo nos sistemas de mísseis, explicou o presidente.
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1.28O solsados ontem, 06:15
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