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Trump cita sistema “quebrado” do Reino Unido para criticar saúde universal

Presidente dos EUA, Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou os democratas nesta segunda-feira por propor uma saúde pública de cobertura universal com “grandes aumentos de impostos”, ao mesmo tempo em que disse que no Reino Unido há protestos porque seu sistema de saúde está “quebrado”.

“Os democratas estão impulsionando uma saúde universal enquanto milhares de pessoas estão marchando no Reino Unido porque seu sistema está quebrado e não funciona”, escreveu Trump em sua conta no Twitter.

O governante americano ressaltou que “os democratas querem grandes aumentos de impostos por um tratamento médico realmente ruim e impessoal. Não, obrigado!”.

Trump reagiu assim a um grande protesto realizado neste final de semana no Reino Unido no qual, curiosamente, os manifestantes exigiam mais fundos para o Serviço Nacional de Saúde (NHS), encarregado de oferecer cobertura médica a todos os britânicos e mantido por recursos públicos.

O tweet do presidente americano foi divulgado depois que Nigel Farage, o ex-líder do partido ultranacionalista britânico UKIP, apareceu em um programa da emissora americana “Fox”, uma das favoritas de Trump, onde comentou a manifestação em Londres.

Apesar da maioria republicana no Congresso, Trump e seus colegas de partido foram incapazes de revogar o “Obamacare”, como ficou conhecida a reforma san”Fox”, uma das favoritas de Trump, onde comentou a manifestação em Londres.

Apesar da maioria republicana no Congresso, Trump e seus colegas de partido foram incapazes de revogar o “Obamacare”, como ficou conhecida a reforma sanitária impulsionada por seu antecessor, Barack Obama, que ampliou a cobertura médica a milhões de americanos, ainda que longe de propor um sistema de saúde universal.

No ano passado, o senador e ex-aspirante à candidatura presidencial democrata, Bernie Sanders, apresentou uma proposta legislativa de saúde pública universal nos EUA, que recebeu apoio de alguns democratas, mas que tem escassas possibilidades de seguir adiante no Congresso.

EFE

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