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Bolsonaro comenta sobre crise no PSL

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

 Na tentativa de minimizar a crise interna no PSL, Jair Bolsonaro negou que queira tomar para si o controle do partido e afirmou não ter “mágoa” do presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta semana. Ainda segundo ele,  “não justifica” a afirmação de que ele estaria “tumultuando a relação com o partido”.

O partido tem de fazer a coisa que tem de ser feita. Normal, não tem que esconder nada. Eu não quero tomar partido de ninguém. Agora, transparência faz parte. O dinheiro é público”, disse em relação às cobranças que tem feito sobre o uso de recursos públicos que teriam sido empregados em um esquema de candidaturas laranjas envolvendo o PSL. “Não tenho mágoa com ninguém”, completou ao ser questionado sobre sua relação com Bivar.

“O partido está com a oportunidade de se unir na transparência. Não tem um lado A ou um lado B. O presidente falou em transparência. Eu falei, sim, em transparência. Então, vamos mostrar as contas. E não ficar, como a gente vê notícias por aí, de expulsa de lá, tira da comissão, vai retaliar”, disse Bolsonaro na saída do Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (16

“Não defendo nada, não quero saber de nada, só quero transparência”, disse. “Não justifica que eu estou tumultuando a relação com o partido, que eu estou dividindo, não justifica. Eu estou calado e vou continuar calado sobre esse assunto”, emendou em seguida.

Bolsonaro também atribuiu parte da crise interna do PSL à imprensa que, segundo ele, só dá “pancada” e vê coisa ruim” o tempo inteiro. “Será que é justo o tempo todo só pancada no presidente, só vê coisa ruim? Eu não tenho falado nada do PSL, zero. O tempo todo fofoca que eu estou elegendo traidores para cá, traidores para lá”, disparou.

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