A saída de Joaquim Levy da presidência do BNDES acendeu uma nova crise interna dentro do governo de Jair Bolsonaro (PSL), o Ministério da Economia de Paulo Guedes, uma pasta que luta por garantir os esforços de unilateralidade junto ao Congresso para aprovar a reforma da Previdência da maneira que querem.
A demissão de Levy paralelamente às críticas de Guedes à Camara dos Deputados, que manifestou insatisfação à retirada do modelo de capitalização da reforma da previdência no texto apresentado pelo deputad
o Samuel Moreira (PSDB-SP), na semana passada na Comissão Especial, afastaram as tentativas de proximidade do governo com os parlamentares.
Porque apesar das próprias tratativas de Jair Bolsonaro, desde a criação de seu Ministério no fim do ano passado, com os cargos e emendas parlamentares oferecidos para obter apoio à reforma, o governo ainda precisava de um bom trânsito junto aos deputados para que eles aprovassem o impopular texto de Guedes.
E é exatamente sobre isso que o presidente da Camara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tratou quando comentou os recentes acontecimentos, seja as declarações de Guedes criticando os deputados, seja a saída de Levy da presidência do BNDES após os conflitos com Guedes na pasta.
Primeiro, Maia voltou as criticas a Guedes afirmando que o ministro teria cometido “uma covardia sem precedentes”, após a saída de Levy, logo após Bolsonaro dizer que a cabeça do então presidente do BNDES estava “a prêmio”, forçando-o demitir Marcos Pinto, da diretoria de Mercado de Capitais
GGN