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Legislativo feirense promove mais um show de bizarrices / Por Sérgio Jones

VEREADOR EDVALDO LIMA

Em plena crise causada pela pandemia do coronavírus que está matando milhares pessoas em todo o planeta, inclusive conterrâneos nossos, mesmo diante desse quadro de horrores, os legisladores feirenses encontram tempo para se digladiarem e travarem brigas intestinas que nada, ou muito pouco tem a ver, com os interesses do povo.

O que ocorre na Câmara Municipal de Feira de Santana é surreal, a maioria dos legisladores não estão à altura para representar com dignidade os reais interesses do povo. Formada por um bando de iletrados e fundamentalistas religiosos, estes conseguiram transformar o local em um verdadeiro circo de horrores.

Só para elucidar o que afirmamos, podemos apontar fato o ocorrido bem recentemente quando se deu a escolha e indicação do vice-líder do MDB no legislativo, em que o nome indicado e eleito foi o do vereador Gilmar Amorim.

Descontente com a escolha, o insano legislador fundamentalista, que transita na contramão da história, conhecido por adotar posições homofóbicas, racistas e xenófobas, Edvaldo Lima, na hora de inscrição pela legenda no pequeno expediente se rebelou e protestou, partindo para o ataque. Demonstrando toda a sua ira e o seu descontentamento com a divulgação e escolha do nome indicado para ocupar o cargo de vice-líder do partido.

Como sempre, demonstrando total falta de controle, coerência e equilíbrio emocional o histriônico parlamentar, em alto e bom som, vociferava que todo o processo foi resultando de urdiduras, tramas e armações encetadas pelos seus correligionários políticos: “Houve armação e eu não vou aceitar”, afirmou.

Diante do desequilíbrio do legislador, comportamento muito comum, o clima ficou carregado e a sessão, que era presidida por Lulinha da Conceição (DEM), foi suspensa e o presidente José Carneiro, líder do partido, chamado às pressas para resolver o pepino.

O que ficou evidenciado é que após a patético chilique do emedebista Edvaldo Lima, ele e os demais membros do partido foram convocados para participarem de uma reunião de bancada.

Ao que parece, o imbróglio deve se prolongar e essa novela que poderia ser intitulada como: “A Turma do Quero Meu”. Deve ganhar novos e intermináveis capítulos. Enquanto o povo, de forma passiva, assiste atônito a esta demonstração de explícita mesquinhez e insensatez política, existente naquele ambiente erroneamente denominado como Casa da Cidadania.

O nome que melhor se enquadraria seria, “Casa da Vilania”, onde todos falam e ninguém se entende. A incompetência e o show de bizarrice prevalece, o que deveria ser uma exceção, se torna mais uma vez a regra.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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