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Senado terá votação secreta para decidir se Eduardo Bolsonaro vai para embaixada

(Foto: UESLEI MARCELINO)

Como estratégia articulada pelo governo para minimizar eventual derrota, a Comissão de Relações Exteriores do Senado confirmou que a designação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador do Brasil em Washington será por votação secreta. Este tipo de sessão está previsto na Constituição, mas via de regra a indicação de diplomatas ocorre de forma pública. Até então não foi confirmada uma data para este processo.

Para que a votação seja secreta, os parlamentares terão acesso a um lugar reservado, com cabine de votação, e usarão urna eletrônica. No final, o resultado mostrará apenas o número de votos, sem identificar a preferência dos senadores. Além da votação, a indicação o filho do presidente também enfrentará debate na plenária do Senado.

A data da sabatina de Eduardo só será definida depois que o presidente da República formalizar a indicação por meio de carta enviada ao Senado. Feito isso, Davi Alcolumbre, presidente da Casa, repassará o caso ao comando da Comissão de Relações Exteriores, que terá dois dias para designar um relator. Quatro senadores já demonstraram interesse em assumir a função. O favorito é Chico Rodrigues (DEM-RR).

Revista Fórum

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