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Vereador repudia proposta de senadora sobre casamento gay

Vereador Edvaldo Lima

O vereador Edvaldo Lima (PP), em seu discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana, na sessão de quarta-feira (29), leu passagens bíblicas, falou sobre a criação divina do macho e da fêmea e criticou a proposta para liberação de casamento de pessoas do mesmo sexo pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.

A proposta é de autoria da senadora Marta Suplicy (PMDB) e tem como relator o senador Roberto Requião.

O vereador ainda ressaltou que a senadora chamou o projeto de avanço. “Ela classificou o processo como um avanço no processo civilizatório.

Qual avanço se tem quando um homem deita com outro homem, quando Deus diz que isso é pecado?”, questionou. Na opinião de Edvaldo, não existe ninguém gerado por dois homens e duas mulheres.

“Isso é um desrespeito e uma afronta ao Deus que criou todos nós e não podemos descer a este ponto”, completou.

Edvaldo garantiu que não baixaria a cabeça para ações como esta.

“Esta senadora defende esse texto há mais de dez anos e o Supremo Tribunal Federal e Supremo Tribunal de Justiça chamam de consenso, afirmando que o processo é importante pela sua simbologia. Simbologia do diabo”, pontuou.

Ele ainda criticou a “Disney americana”, que segundo ele, está colocando bonecos do mesmo sexo se beijando. “Não deixem suas crianças assistirem a Disney porque ela ensinará seus filhos a serem gay e suas filhas lésbicas. Isso é uma afronta”, disparou.

Para o vereador, o Brasil já está pagando muito caro por afrontar o divino, pois tudo é criação divina.

“Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Macho e fêmea. Os animais não gostam do mesmo sexo. Sodoma e Gomorra foram destruídas por isso, por afrontar a Deus. Apenas um se salvou por ser justo, Ló”, lembrou.

Ele concluiu repudiando a ação da senadora e agradeceu a Deus pela vida do pastor Silas Malafaia, que defende todas as famílias, inclusive as dos LGBT’s, orientado-as e não comungando com “o desrespeito e a imoralidade implantada no país”.

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