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Meu ano velho e o ano novo

Tenho a certeza de que muitas reclamações existem em relação ao ano que se finda, algumas justas, outras, nem tanto assim. Sei que fui forte em algumas ocasiões.

 

Será que foram apenas algumas? Acredito que não, deve ter sido na maioria delas!

 

Venho passando por maus “bocados”. Odores de quem nem imagina, e de dores que me circundam, poderia dizer que convivem e até me perseguem.

 

Dessa forma, mesmo sem querer, sou obrigado a ver o que me fere com mais intensidade. Tenho uma certeza na duvida do existir, o certo justamente sobre o que está para chegar e não tenho como descrever.

 

Só me resta caminhar e viver cada dia degustando a incerteza do amanhã.

 

Epa! Vamos deixar essa conversa de lado, se continuar não vou terminar.

 

Vamos falar de 2014, no geral não foi tão ruim assim. Estamos vivos ou não estamos?

 

Ontem à noite (30.12.2014) deitado de papo pra cima, rebusquei os prováveis sinais de equívoco; de injustiça, que possa ter cometido; de alguma encrenca que possa ter provocado; procurei listar meus problemas e meus erros; os erros não foram muitos, os problemas, caramba, tive inúmeros e encontrei dificuldades para serem resolvidos. Restaram alguns para 2015. Nada é completo, sempre falta alguma coisa.

 

Recapitulei meus passos pra detectar onde foi que aconteceu o evitável; onde não fui justo; ou se cometi uma injustiça diante do microfone. Folgo em afirmar que não encontrei. Mas se alguém identificou esse comportamento, peço desculpas, não foi à intenção e não sei onde.

 

E, nesse momento, quando o ano de 2014 está por um fio de bigode, quero me desculpar com os meus colegas de trabalho.

 

Vou começar com o repórter J. Bezerra. Desculpas pelas brincadeiras e até mesmo por algumas reclamações durante o Programa Primeira Página e o Jornal da Povo. Acredite Bezerra, nenhuma teve a intenção de diminuir, a intenção era e sempre será de corrigir para avançar. Você tem potencial, tudo depende de sua vontade.

 

Ao amigo Emanoel Brito, o “Visconde de Sabugosa”, as brincadeiras, rusgas e tudo mais, sempre fizeram parte do nosso trabalho aqui e em outros prefixos. Muitos acreditavam que estávamos realmente brigando. Depois do programa saímos dando risadas.

 

Você foi o único que nunca teve nenhuma reação adversa às brincadeiras. Obrigado pela compreensão e entendimento.

 

Sérgio Jones. ‘O cara’. Você bate na canela e com força. É preciso ter cuidado com a sua língua, quando menos se espera você solta uma que pode complicar todo mundo.

 

Já discutimos feio, ou melhor, já brigamos no ar e fora dele, mas não misturamos nossas posições, ou abalamos nossa amizade. Aqui tenho que ser mais rígido em determinadas situações. A emissora não é minha, tenho a confiança da família Pazzi e essa confiança não pode ser traída em nenhuma hipótese.

 

Antonio Sátiro, irmão, amigo recente, com o seu “EU VEJO”, de vez em quando vê demais e tenho que entrar pelo meio. Sei que às vezes fica com raiva pela intervenção, perdoe meu amigo. Nada contra, mas é o ofício do âncora, responsável pelo programa.

 

A minha amizade mais forte na Rádio Povo é com Lenilson Oliveira. E tem uma razão de ser, nos conhecemos a mais de 8 anos, nunca tivemos uma discussão, nunca tivemos nenhuma divergência que motivasse qualquer insatisfação ou polêmica.

 

Lenilson é um homem íntegro. Um profissional competente. Precisa de liberdade e produção para ter um grande programa.

 

Posso dizer que contribuí para a formação de sua belíssima família e isso me enche de alegria e orgulho, tenho idade de ser seu pai, e pode ter certeza, você e sua família sempre encontrarão na minha pessoa e em meus filhos uma amizade sincera e honesta, em minha família você e a sua serão sempre acolhidos como filhos.

 

Itajaí Pedra Branca, um amigo de longas datas, de viagens nacionais e internacionais, de discussões fortes, de confusão profissional e pessoal, mas, mesmo distantes, sempre presentes.

 

Nenhum rancor, nenhum ódio, nenhuma inimizade, sempre predominando a amizade e o respeito. Quem sabe continuemos trabalhando juntos até o último suspiro. Será um prazer. Mesmo com você sabotando o ar condicionado.

 

O Edy Carlos (o Bomba), esse me tira do sério. É uma pessoa formidável, será um grande profissional, quando quiser. Mas tem o dom de me provocar com frases curtas. Ele já sabe e não perde uma oportunidade. É um amigo, gosto de trabalhar com ele, mesmo nos momentos difíceis. É cara sonso, perigoso e sabido. Estuda cara, você pode ir muito longe. Estuda.

 

Marcos Pedro, um menino grande, boa índole, amigo, se sente bem quando está com a casa cheia de gente para um churrasco e uma cervejada, esse mesmo pensamento tem a sua companheira Célia, gente fina da melhor qualidade. Obrigado pela amizade de vocês.

 

Geraldinho. Um gozador, mas um verdadeiro amigo, distante e com razão, trabalha muito, um investidor com os pés no chão. Para você meu amigo, ao lado de sua família, desejo todo o sucesso do mundo, como diz aquela música de Gonzaguinha, Você Merece.

 

Mário Sepúlveda, Nossa amizade foi construída em cima de bases justas, com honestidade e sinceridade. Lutamos lado a lado uma boa luta. Depois nos arranhamos, nos ferimos por bobagem, a distância serviu como bálsamo para os arranhões. Foi um bom resultado. Hoje somos irmãos em qualquer situação, procuramos ser justos entre os homens de bons costumes.

 

O meu anjo da guarda nas manhãs e ao meio dia é a amiga Lucia. Seu café, o cuscuz, o ovo frito, a banana da terra, não é todo dia, também pudera, a Rádio não é um hotel, mas está sempre com um sorriso nos lábios. O meu sincero abraço e o meu agradecimento.

 

Juarez Fernandes, companheiro de Emissora, nosso contatos são poucos, os nossos horários são distantes um do outro. Mas torço com honestidade e respeito ao grande profissional que é. Desejo ao companheiro sucesso em qualquer caminhada.

 

Leo e Wesley poderia dizer jovens aprendizes da comunicação. A realização profissional depende exclusivamente de vocês, as oportunidades estão sendo proporcionadas pelo nosso comandante. Não joguem fora, a não ser que voltem a estudar, mesmo assim ainda terão espaço na Rádio Povo. Foco, responsabilidade e perseverança.

 

Antonio Sotero, Jurandi Silva, são companheiros veteranos, como Itajaí Pedra Branca, todos com uma história no Rádio Feirense que merece ser respeitada e só Itajaí foi lembrado com uma homenagem pela Secretaria de Comunicação no último sábado. Não é tirando o mérito dos homenageados, mas, só eles fazem parte da história do Rádio em Feira de Santana?

 

Ao Oliveira Junior, o meu desejo de sucesso no caminho escolhido.

 

Nossa diretora administrativa, Cenira Felix, minha tesoureira, desculpe-me pela intimidade, mas a senhora merece um beijo. Obrigado minha amiga. Pela atenção, pela consideração, pelo carinho nesses quase 16 anos de Rádio Povo.

 

Não estou me despedindo, mas vai lá que acerte na Mega Sena da Virada, o resultado será passar alguns dias sem aparecer.

 

Se acontecer, com certeza, o número de amigos deve aumentar assustadoramente.

 

Na verdade nesse ano de 2014 reencontrei amigos, renovei, fiz novas amizades – quem não gosta das redes sociais não faz ideia de quanta gente bacana, linda e interessante está espalhada aí, por esse mundo de meu Deus.

 

Estão só esperando uma chancezinha de nada pra virar seu amigo, – nesse ano de 2014 tive família, amor e amigos ao meu lado, recarregando minhas energias tanto ao vivo e a cores como pela virtualidade, fui a festas, aniversários, casamentos e tantas outras celebrações onde pessoas queridas estavam lindas e felizes, como no aniversário da esposa do meu amigo Geraldinho.

 

Vi ótimos filmes, li muito, fui a concertos em Praça Pública, era o Natal Encantado, parabéns prefeito. Estive em exposições, não fiz caminhada, pra isso sou preguiçoso, ouvi muita música (MPB, Bossa Nova, Chorinho, Românticas, Pagode, tipo Só Pra

 

Contrariar, clássicos), se não gostar não ouço.

 

Não posso dizer que estive saudável, mas dentro do possível, estive. Estou vivo e isso é o maior prêmio de 2014.

 

Por isso posso dizer que tenho mais é que agradecer, reclamar, não. Não vou receber nenhum prêmio por estar vivo, mesmo assim sou vencedor.

 

2015 tem início no dia de amanhã, vai começar tudo de novo. Não tem nenhuma novidade, tem as dificuldades de sempre, acrescida dos prejuízos da idade, com as curvas do tempo ampliadas e o meu tempo ficando cada vez mais curto.

 

Os labirintos da vida irão se mover com mais rapidez, ou talvez, eu esteja ficando mais lentos para encontrar a saída.

 

Diante do meu tempo de pouco vale o otimismo. Ele é apenas uma centelha que brilha com dificuldade.

 

Não tenho assim grandes pretensões, mas não vou desistir, enfrentarei qualquer obstáculo.

 

Que os amigos me perdoem pela sinceridade, esse será sempre o meu comportamento, desejo há todos, muito sucesso, se eu não puder ser solução, jamais serei obstáculo.

 

Mas, por favor, não pisem no meu calo, para que os poucos dias me sejam leves e para que possa continuar desfrutando dessa convivência enxadrezada. Sem qualquer preocupação em jogar por um cheque mate.

 

Meu irmão pastor Marcio, meus respeitos, meus agradecimentos, tenha certeza de que sempre contará com esse seu irmão em Cristo. Nossa amizade tem raiz, tem lealdade e confiança. O considero como um verdadeiro amigo. Agradecer é muito pouco. Pode contar comigo.

 

Muitos poderiam perguntar: E do comandante não vais falar?

 

Não é preciso, ele sabe. Não existem palavras para agradecer. Tudo que possa fazer ainda é pouco. Vida é algo impagável, Roberto Pazzi, estou de pé e a ordem. Meus irmãos sabem o que isso significa.

 

Para toda a família Pazzi um Feliz Ano Novo. Paz amor é muita Fé em nosso criador.

 

A todos os nossos ouvintes o meu desejo de que 2015 traga paz, amor, trabalho, felicidade, igualdade e fraternidade. Feliz Ano Novo.    

Fonte: Carlos Lima, 30 de dezembro de 2014

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