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Silviano Santiago e Magda Soares ganham o Prêmio Jabuti 2017

A partir da esquerda: Luís Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL); a editora Rita Mattar; e Silviano Santiago, ganhador do prêmio livro do ano de ficção, no 59º Prêmio Jabuti, entregue nesta quinta-feira (30), em São Paulo (Foto: Divulgação)

O escritor Silviano Santiago foi o principal ganhador do 59º Prêmio Jabuti. Seu romance “Machado” (Companhia das Letras) foi escolhido livro do ano de ficção na disputa promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).

O anúncio aconteceu na noite desta quinta-feira (30), no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. O livro do ano não ficção foi “Alfabetização: A questão dos métodos” (Editora Contexto). Os vencedores levam R$ 35 mil.

Além disso, na cerimônia de entrega subiram ao palco os ganhadores das 29 categorias da disputa . Eles também levam R$ 3,5 mil. Foi a partir dessa lista que foram apontados os livros do ano.

Os nomes dos três primeiros de cada categoria haviam sido anunciados em no fim de outubro. Os segundos e terceiros colocados levam o troféu.

Em 2017, houve duas novidades no Jabuti: as categorias História em Quadrinhos e Livro Brasileiro Publicado no Exterior. Ao todo, esta edição recebeu 2.346 incrições.

Na cerimônia de entrega, a escritora Ruth Rocha foi homenageada com o prêmio Personalidade Literária, dado pelo conjunto de sua obra. Também foi ecenada uma cena da peça “O reizinho mandão”, inspirada em um texto da autora.

Veja os três primeiros colocados das principais categorias do Prêmio Jabuti 2017:

– Romance

  1. “Machado” (Companhia das Letras), de Silviano Santiago
  2. “A tradutora” (Record), de Cristovão Tezza
  3. “Outros cantos” (Companhia das Letras), de Maria Valéria Rezende

– Contos e crônicas

  1. “Sul” (Editora 34), de Veronica Stigger
  2. “Se for pra chorar que seja de alegria” (Global), de Ignácio de Loyola Brandão
  3. “Caixa Rubem Braga – Crônicas” (Autêntica), de Rubem Braga

– Poesia

  1. “Quase todas as noites” (7letras), de Simone Brantes
  2. “A palavra algo” (Iluminuras), de Luci Collin
  3. “Identidade” (Urutau), de Daniel Francoy

– Biografia

  1. “Caio Prado Júnior: Uma biografia política” (Boitempo), de Luiz Bernardo Pericás
  2. “Xica da Silva: A Cinderela Negra” (Record), de Ana Miranda
  3. “Enquanto houver champanhe, há esperança: Uma biografia de Zózimo Barrozo do Amaral” (Intrínseca), de Joaquim Ferreira dos Santos

– Histórias em Quadrinhos

  1. “Castanha do Pará” (publicação indepentende), de Gidalti Oliveira Moura Júnior
  2. “Hinário nacional” (Veneta), de Marcello Quintanilha
  3. “Quadrinhos dos anos 10” (Companhia das Letras), de André Dahmer

– Juvenil

  1. “Dentro de mim ninguém entra” (Berlendis & Vertechia), de José Castello
  2. “Vozes ancestrais” (FTD Educação), de Daniel Munduruku
  3. “O caderno da avó Clara” (Sesi-SP Editora), de Susana Ventura

– Infantil

  1. “Drufs” (Editora Moderna ), de Eva Furnari
  2. “Se Eu Fosse… Um bicho, uma planta ou até um objeto, minha vida seria muito diferente.” (Publifolha/Selo Publifolhinha), de Luisa Massarani
  3. “A boca da noite” (Meneghetti’s Gráfica e Editora), de Cristino Wapichana

– Livro Brasileiro Publicado no Exterior

  1. “A cup of rage” (Penguin Random House Uk), de Raduan Nassar
  2. “Enigmas of spring” (Dalkey Archive Press), de João Almino
  3. “Mijn duitse broer” (De Bezige Bij), de Chico Buarque

– Ciências Humanas

  1. “A nervura do Real II” (Companhia das Letras), de Marilena Chauí
  2. “A radiografia do golpe: Entenda como e por que você foi enganado” (Leya), de Jessé de Souza
  3. “A tentação fascista no Brasil: Imaginário de dirigentes e militantes integralistas” (Editora da UFRGS), de Hélgio Trindade

– Reportagem e Documentário

  1. “Petrobras: Uma história de orgulho e vergonha” (Companhia das Letras), de Roberta Paduan
  2. “Nazistas entre nós: A trajetória dos oficiais de Hitler depois das guerra” (Editora Contexto), de Marcos Guterman
  3. “O livro dos bichos” (Companhia das Letras), de Roberto Kaz

Por G1

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