Tempo - Tutiempo.net

Agrava-se a crise no governo de Bolsonaro com a briga de Olavo com os militares

O PORNOGRÁFICO E DESEQUILIBRADO OLAVO DE CARVALHO

Esta se tornando cada vez mais intensa a crise no governo Jair Bolsonaro provocada pela submissão do presidente a Olavo de Carvalho.

A reportagem de capa de VEJA desta semana aborda a crise palaciana que opõe os militares com posto no Palácio do Planalto ao guru da extrema direita, que ataca inimigos nas redes sociais.

Nas redes sociais Bolsonaro dá sinais de que está do lado do polemista da Virgínia, considerado um “ícone” pela família presidencial.

Um general que acompanhou de perto a crise e que pediu para ficar no anonimato para não atiçar os ânimos ainda mais, falou a Veja.

Militar disse que causa especial irritação entre os militares o fato de Bolsonaro continuar defendendo o guru.

“Não dá para entender de onde vem essa deferência. Parece que o presidente é refém do Olavo”, diz.

Apesar disso, não está no horizonte dos militares e generais deixar o governo. Eles se sentem corresponsáveis pelo sucesso da atual gestão e uma eventual debandada. “Vamos continuar na trincheira para cumprir a nossa missão”, diz.

A última confusão envolveu o chefe da secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz. Pelas redes sociais, o escritor dedicou boa parte de seu tempo dos últimos dez dias a atacar o ministro, que foi chamado de “bandidinho”, “fracote” e “fofoqueiro de m…”, afora outros adjetivos impublicáveis.

Uma das vozes mais respeitadas dentro das Forças Armadas, o general Eduardo Villas Boas, ex-comandante do Exército, escreveu, em uma rede social, que Olavo, “a partir de seu vazio existencial”, demonstrava, em seus ataques aos militares e às Forças Armadas, uma “total falta de princípios básicos de educação, de respeito e de um mínimo de humildade e modéstia”.

Classificou-o como um “verdadeiro Trotski de direita”. A réplica de Olavo veio na forma de uma estupidez indesculpável: acusou os militares de ir buscar proteção escondendo-se por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas”.

Para alguém que se diz filósofo, a resposta comprova que o homem pode ser considerado desqualificável no meio acadêmico, um elefante em uma sala de cristais.

Com informações da Veja.

OUTRAS NOTÍCIAS