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Brasileiras estão tendo filhos mais tarde e gravidez na adolescência diminui

 

Dados do Levantamento de Estatísticas do Registro Civil, divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que as brasileiras estão se tornando mães mais tarde e o fenômeno da gravidez na adolescência está diminuindo no país.

De acordo com o IBGE, as mulheres que se tornaram mães entre 30 e 34 somavam 14,4% em 2002. Dez anos depois, em 2012, o grupo representava 19%. Em um recorte regional, os dados revelam que a gravidez tardia é ainda mais frequente no Sudeste (21,4%) e no Sul do país (20,7%).

Na outra ponta, o IBGE detectou que diminui o número de adolescentes grávidas entre 15 e 19 anos. O levantamento do instituto mostra que a gravidez nessa faixa etária caiu no Brasil de 20,4% do total, em 2002, para 17,7% em 2012. Atualmente, a Região Sudeste detém o menor índice (15,2%) e a Região Norte (23,2%), o maior percentual de gravidez nessa faixa etária.

Para o sociólogo Claudio Crespo, coordenador de População e Indicadores Sociais do instituto, entre os fatores que influenciaram a mudança de comportamento da mulher brasileira no que diz respeito à idade em que engravidam está o maior grau de escolaridade da mulher, maiores oportunidades de emprego e queda nas taxas de fecundidade: A taxa de fecundidade da brasileira, de acordo com o IBGE, caiu de seis filhos por mulher na década de 1960 para 1,9 filho, em 2010.

Fonte: Redação

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