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Candidato à presidência pede ao STF que suspenda eleição na Câmara

Eleição complicada na Câmara Federal

Candidato à presidência da Câmara, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quarta-feira (28), para tentar impedir a reeleição do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

No documento de 23 páginas, Figueiredo faz dois pedidos ao STF: que suspenda a eleição marcada para 2 de fevereiro e proíba a Mesa Diretora de aceitar a candidatura de Maia.

Esse é o segundo pedido feito ao STF para que Rodrigo Maia não concorra à reeleição. Esse é o segundo pedido feito ao STF para que Rodrigo Maia não concorra à reeleição.

Caso os pedidos de liminar não sejam aceitos e Rodrigo Maia seja reeleito, o pedetista solicita que a posse para o novo mandato seja suspensa até o julgamento final da ação.

Este é o segundo recurso contra a candidatura à reeleição do atual presidente da Casa.

Há duas semanas o Solidariedade entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) contestando a possibilidade de um parlamentar comandar a Casa por duas vezes consecutivas durante a mesma legislatura. A ação ainda não foi julgada pelos ministros.

Figueiredo ressalta no mandado de segurança que o Supremo não julgará o pedido do Solidariedade a tempo porque os ministros só voltarão do recesso dia 2 de fevereiro, data em que está marcada a eleição na Câmara.

Já o mandado de segurança, com pedido de liminar, pode ser julgado pela presidente do STF, Cármen Lúcia, que trabalha em regime de plantão.

Para ele, a candidatura de Maia à reeleição é “expressamente vedada constitucionalmente”.

O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), também já anunciou que vai ao Supremo contra Rodrigo Maia.

Ontem o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), pediu o adiamento da eleição, na tentativa de ganhar tempo para que os ministros analisem a ação do Solidariedade. Mas Maia não aceitou o pedido.

Jovair e Rosso também são candidatos ao comando da Casa.

Os dois fazem parte do chamado Centrão, que reúne parlamentares de 13 partidos do campo conservador. O grupo ganhou força durante a passagem de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pela presidência da Câmara.

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